terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quem são os pobres? (I)



QUEM SÃO OS POBRES (I) ?!?!?!?!

Disse pois Jesus: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus". Mt 5.3.
"(...) Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes". Jo 12.5-8.
Entendendo o siginficado original da "palavra pobre" no Antigo e no Novo Testamento, usada nos textos originais, segundo as considerações do Pr Carlos Pinheiro de Queiroz, no seu livro: "Eles Herdarão a Terra", temos o seguinte:

I - As palaras originais no Antigo Testamento:

a) "rãs", usada cerca de onze vezes, significando "carente", "necessitado". Às vezes traduzida por "penés", principalmente no livro de Provérbios para contrastar entre o rico e o pobre. Pv 10.15-16; 19.17.

b) "dal" usada vinte e duas vezes significando "fraco, "magro" ou "débil". Pv 18.23.

c) "ebyon", termo hebraico semelhante à palavra grega "ptóchos" usada onze vezes significando "mendigo" "pedinte" "não saciado".

d) "ani" usada cerca de trinta e sete vezes, no sentido de "baixado e aflito", referente à pobreza em consequência da opressão política, religiosa e psicológica e, também, por causas econômicas.

II - As palavras originais no Novo Testamento:

a) "penés" significa o homem trabalhador com meios limitados, mas, que sobrevive com dignidade.

b) "ptóchos" derivada do verbo "ptossein", que significa "abaixar-se", "encolher-se" trata-se do indivídio miserável que para sobreviver necessita de esmolar, perdendo sua dignidade. Exemplo de Lázaro citado por Jesus em Lc 16.19-31 que mendigava à porta do rico para sobreviver.

Em seu comentário no livro "Eles Herdarão a Terra", o Pr Carlos Queiroz diz que a palavra "ptóchos" descreve também a confiança daqueles que creem em Deus e não confiam em si mesmo, pois, não dispõe de prestígio, influência e poder.

III - Quem são os pobres? - "São esses pobres a quem Jesus foi ungido para evangelizar, (Lc 4.18), para quem são dadas as bem-aventuranças, (Mt 5.1-12), para quem o evangelho é revelado (Mt 11.28), que são os indigentes, carentes, fracos, sob humilhação, etc. Principlmente, são os que trabalham com dignidade e possuem somente o trivial, vivendo, assim, em condição de miséria absoluta". Vejamos:

i) Os pobres em consequência da preguiça e do pecado - A pobreza é, também, fruto da preguiça e "do pecado do próprio indivíduo que é pobre". Ler: Pv 6.6-11; 19.17; 20.13; 23.21; 2ª Ts 3.10-12.

ii) Os pobres como produto social e econômico - São aqueles oprimidos como resultado do mercantilismo selvagem e do poder dominante sem piedade para com o ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Estes povoam toda a terra como produto social de ideologia política, econômica e religiosa. São os "ebionitas" e "pitoches" da vida secular, injustiçados pelos homens dominadores, materialistas, mentirosos e egoístas. Ler: Js 9.1-27; Tg 5.1-6.

iii) Os pobres explorados pelos gananciosos sem pudor - São aqueles inocentes uteis enganados pela "midia" formadora de opinões a qualquer preço, sem pudor, sem piedade em expor publicamente as jovens de corpos sensuais, com o objetivo cego do lucro capitalista. São, também, aqueles ou aquelas jovens carentes, pobres, mendigando o pão, exploradas, prostituidas a mercê dos "turistas" internacionais iventores de males. São as vítimas dos patrocinadores de propagandas das bebidas, dos vícios, das vaidades cosméticas, das estéticas sensuais, e dos exploradores do corpo humano feito à imagem e semelhança de Deus. Esses são os pobres indefesos vendidos como mercadoria descartável, como produto de uma sociedade corrupta escrava da concupiscência da carne, da lascívia, da prostituição, da fornicação, dos vícios e das drogas, etc. Ler: 1ª Cor 6.9-10; Gl 5.19-21; 1ª Jo 2.15-17; 1ª Tm 2.9-10; Ap 21.8.

iv) Os pobres humilhados e escravos da pobreza - São os pobres socialmente injustiçados, oprimidos, "mergulhados sob as abas de um chapéu para esconder a vergonha de esmolar". São tantos que povoam toda a terra, inclusive no Brasil dos bóias-frias, empregadas domésticas, padeiros, serventes de pedreiros, cobradores de ônibos, motoristas, doentes nas filas dos hospitais, analfabetos humilhados e excluídos nas agências de emprego, as rendeiras, sapateiros, biscateiros, os palafitados, marisqueiros, pescadores artesanais, as meninas e os meninos de ruas, etc. Esses são os pobres que carregam as feridas da humilhação no íntimo da alma, no "psiquê" da divisão da alma e do espírito que só Deus conhece muito bem. Vejamos como Deus atenta para esses tais, assim: "(...) Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais? Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. (...)" Tg 2.1-9; Hb 4.12.

v) Os pobres dos valores do Reino de Deus - São pobres espirituais: pobres em amor, em justiça, em misericórdia, em benficência, etc. Mesmo sendo ricos materialmente e socialmente, valorizados pela sociedade secularizada como homens de sucesso empresarial, tais como: os banqueiros, industriários, os comerciantes, os políticos, os donos dos meios de comunicações, etc.

vi) Os cidadões do Reino de Deus - Continua ainda o Pr Carlos Queiroz afirmando: "São ainda os cidadãos do Reino de Deus que, desprovidos de qualquer socorro humano e material, recorrem exclusivamente ao socorro de Deus. E por isso são felizes, conforme o sermão da Montanha, (Mt 5.3; 6.19-21), por não acumularem tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem, (...) mas, porque resolveram servir somente ao Senhor e abandonar as riquezas, porque sabem que não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo", ou seja: a Mamon - deus das riquezas - e ao reino de Deus, como disse Jesus: "Ninguém pode servir a dois senhores, pois ou há de aborrecer a um amar ao outro, ou há de unir-se a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas". (Mt 6.24). "Esses dois reinos por natureza são antagônicos. O de Deus traz justiça, paz e alegria. (Rm 14.17); o das riquezas é egoístico, avarento e promotor da violência, guerra e destruição". (Tg 4.1-4).

Conclusão - Como disse o Pr Carlos Queiroz no livro citado acima: "Esses abandonados deixados à margem da sociedade recebem da parte do Senhor um tratamento todo especial, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento". (Fonte: o Livro "Eles Herdarão a Terra, editado por Encontro Publicações).

E, porque não dizer que os pobres enriquecidos pela graça de Deus, no céu são bem-aveturados a exemplo do "pobre mendigo Lázaro", como disse Jesus assim: "(...) No Hades, (o rico) ergueu os olhos, estando em tormentos, viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamanmdo, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quissessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. (...). (Lc 16.23-26).

É necessário que as igrejas evangélicas ocupem urgente este espacço e não se omitam mais, ao contrário, criem agências de atendimento nas áreas: da educação, da formação profissional, da saúde e da economia em todos os níveis, a favor dos pobres. (Tg 4.17). Observemos como viviam os primeiros cristãos no I século. (At 2.43-47; 4.32-37). Atentando para a lei áurea do amor ao próximo registrada na Bíblia Sagrada, assim: "A religião pura e imaculada diante de nosso Deus, o Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e guardar-se da corrupção do mundo (kosmos)". Como disse o apóstolo João: "Quem pois tiver bens no mundo, e vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de lígua, mas por obras e em verdade". (1ª Jo 3.17-18). (Continua)>>>

Na Cruz Jesus foi inocente!


Deus é Inocente - Ed Renee Kivitz

Há muitos ateus que, como Robert De Niro, faz o seguinte questionamento: "Se Deus existe, por que tanto sofrimento?" Se o céu existe, Deus tem muito o que explicar". Essa afirmação do Robert De Niro faz eco em meu coração. Também experimento o incômodo de deixar Deus sub judice diante do sofrimento humano. Não me conformo diante das injustiças da vida. O argumento de que todos somos maus e em última análise ninguém mereceria ser poupado do mal não me satisfaz. Sou daqueles que acreditam que coisas ruins acontecem às pessoas boas, e acalentam silenciosos uma certa contrariedade quando coisas boas acontecem às pessoas ruins. Acredito, sim, que no mundo existe gente boa e gente ruim. E também acredito que a maioria das pessoas não merece a tragédia que sofre. O casal que perde o filho recém nascido, o adolescente que fica tetraplégico após um displicente mergulho na piscina do clube, a mulher que se vê mutilada pelo câncer, o pai de família que percorre as ruas na indignidade do desemprego e que, por vergonha ou por caráter - ou as duas coisas, não sabe nem mesmo esmolar, são situações cotidianas que me fazem dormir mal, sob o peso do veredicto: Deus tem mesmo muito o que explicar.

Mas trago no coração duas outras certezas que me apaziguam a alma, me dão coragem para viver, e me animam à solidariedade, ainda que tímida e não poucas vezes insuficiente. O céu existe. Não sei como é. Não sei onde fica. Não sei quando acontece. Mas que existe, existe. Este mundo não é a realidade definitiva. O presente estado de coisas não é a versão final da obra de Deus. Uma coisa é o mundo em que vivemos. Outra, o mundo em que viveremos eternamente. E a respeito das coisas que acontecem neste mundo e não deveriam acontecer, e que não acontecerão no mundo vindouro, Deus já se explicou. Deus se pronunciou em alto e bom som, há mais de dois mil anos, na cruz do Calvário, onde foi morto Jesus de Nazaré, o Cristo, unigênito de Deus.

A tradição cristã afirma que "Deus prova seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores", (Rm 5.8). Quem duvida do amor de Deus deve olhar para o Calvário. No dia em que o sofrimento se agiganta e a visão do amor de Deus fica ofuscada pelas lágrimas da dor quase insuportável, a cruz do Calvário é o grito apaixonado de Deus. John Stott disse que na cruz de Cristo Deus justifica não apenas a humanidade, mas justifica a si mesmo. Na cruz de Cristo, Deus se levanta diante de todos os que o acusam de ser injusto, tirano, indiferente ao sofrimento e à dor humanas, e pronuncia a sentença de inocência sobre si mesmo. A cruz de Cristo é a prova irrefutável do amor de Deus.

Na cruz de Cristo há quatro afirmações que provam o amor e definem a inocência de Deus. Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque se solidariza com as vítimas do mal e da malignidade. Através da morte de Jesus Cristo, seu Filho, Deus afirma "O mal também me feriu", "O sofrimento chegou também à minha casa", "As lágrimas pelo padecimento injusto também rolam dos meus olhos", "Eu e as vítimas do mal e da malignidade somos um".

Aqueles que imaginam que o Deus que "habita em luz inacessível" vive confortavelmente no ar condicionado do céu enquanto suas criaturas penam contra o diabo na terra do sol, estão absolutamente enganados. Deus tem a cara suja pelas lágrimas que borram seu rosto sofrido com a dor de cada um dos seus filhos por adoção e do seu unigênito. Na cruz de Cristo Deus sofre conosco. Sofre por nós. Sofre em nosso lugar. Deus sabe o que é padecer. Seu Filho é homem de dores. Ovelha muda entre seus sanguinários tosquiadores. Na cruz de Cristo Deus atravessou não apenas o vale da sombra da morte. Atravessou a própria morte. (Is 53).

Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque não é contado entre os promotores do mal, mas entre os que sofrem os danos da malignidade. Na cruz de Cristo Deus afirma "Não olhem para mim como se eu ordenasse o mal", "Quando estiver sofrendo, não me conte entre os que lhe causam a dor", "Na cruz, eu não batia pregos na mão de ninguém. Na cruz, a mão sob os pregos ferozes era a minha". Quase posso escutar Deus dizendo à mãe que chora a filha atropelada: "Não me tome como quem passou por cima, eu estava em baixo, sendo esmagado sob o peso da borracha negra que me dilacerava a carne e a alma". Na cruz de Cristo Deus sofre o mal. Na cruz de Cristo Deus é exposto como vítima da malignidade e não como algoz que causa dor e sofrimento. Na cruz de Cristo os verdadeiros promotores da morte são publicamente desmascarados. Cai o pano. E todo mundo pode ver que Deus não está com mãos sujas de sangue inocente. Na cruz de Cristo Deus é a mão inocente que sangra. (1ª Pe 2.24).

Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque fica evidente que a causa do sofrimento é o pecado da raça humana. Os pecadores estão pensos nas cruzes laterais, mas a cruz do meio sustém um inocente. Na cruz de Cristo Deus afirma: "Vocês deflagraram o mal", "Vocês abriram a caixa de Pandora", "Vocês soltaram a besta fera", "Vocês macularam o Paraíso". O aviso ainda ecoa pelo universo: "No dia em que pecar, certamente morrerás". A presença da morte é evidência de pecado. E o pecado é responsabilidade da raça. A cruz de Cristo somente se explica porque o pecado a faz necessária. Naquele dia em que Deus provava seu amor para conosco éramos de fato ainda pecadores.

Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque é o que morre, e não o que mata. Na cruz de Cristo pende o justo morrendo a morte dos injustos. O veredicto está lançado: há pecado, pois que haja morte. O salário do pecado é a morte, disse o apóstolo. A justiça do Deus três vezes santo há que ser satisfeita. Deus está diante de seu dilema eterno: matar ou morrer. E sua opção é definitiva, desde antes da criação do mundo: morrer. Na cruz de Cristo Deus faz sua escolha e anuncia sua disposição de amor absoluto: se alguém tem que morrer para que a justiça volte a brilhar no universo maculado pela culpa da raça humana, que viva a raça e que morra eu-Eu.

O primeiro dos dilemas é criar ou não criar. O segundo é criar com liberdade ou sem liberdade. O terceiro é assumir o ônus da liberdade ou deixar este ônus nas mãos da criatura. Deus faz as escolhas que o machucam, que lhe causam dor, que o fazem sofrer, que o diminuem. Simone Weil diz que "Deus e todas as suas criaturas é menos do que Deus sozinho". Deus escolhe criar. Escolhe criar um ser livre, pois não fosse livre não seria à imagem do Criador. E escolhe arcar com ônus da liberdade que concede à sua criatura. Na cruz de Cristo está Deus, dando ao rebelde o direito de existir. Na cruz de Cristo está Deus entregando a sua vida, voluntariamente, em favor dos pecadores. O mal deflagrado pela raça levanta sua sombra sobre o trono de Deus. E Deus se levanta como um Cordeiro que se doa, pois escolhera morrer, em detrimento de matar. Na cruz de Cristo está o Deus que morre para que todos tenham vida, vida completa, abundante vida.


Fonte: Galilea via Praxis Cristã


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ISRAEL - O Relógio de Deus entre as Nações (IX) - 3ª Parte


O PLANO INTERNACIONAL DE PAZ PARA O ORIENTE MÉDIO.

a) O Plano de Paz para Israel e os Palestinos - Confirmando a seqüência desses sinais proféticos com relação a Israel e as outras nações, no dia 07 de Junho de 2003 foi noticiado pela “France Press, em Àcaba (Jordânia), “O Plano de Paz para Israel e os Palestinos”, assim: Reuniram-se os líderes de Israel com os dos Estados Unidos, Rússia, União Européia e Organização das Nações Unidas, sob a égide dos EUA, e assinaram conjuntamente o “Plano Internacional de paz para o Oriente Médio, com o nome de Mapa da Paz”.

b) Objetivos do Plano de Paz para Israel e os Palestinos - Este plano tem como objetivo a criação de um Estado Palestino que possa coexistir pacificamente com Israel. Os Estados Unidos pediram imediata aplicação, com previsão de várias etapas até o ano de 2005. Todavia, sabemos que ainda não se cumpriu, estando sem data prevista para chegarem a um acordo. O documento elaborado pelos países acima mencionados denominado “quarteto”, reflete o ponto de vista do presidente George W. Bush, expressado em seu discurso de 24 de Junho de 2002.

c) É possível a coexistência passífica - Afirmaram que a solução dos dois Estados, Israelense e Palestino, para viverem juntos é possível, desde que cessem a violência e o terrorismo. A direção palestina deve lutar efetivamente contra o terrorismo e respeitar os princípios de democracia e liberdade. Israel deve estar disposto a trabalhar para que possa surgir um Estado Palestino. A solução porá fim ao conflito israelense-palestino considerando-se a ocupação dos territórios conquistados por Israel em 1967, e também, fará com que os países árabes reconheçam o direito de Israel viver em paz nas questões sírias e libanesas.

d) As três fazes do plano - O plano tem três fases que seriam executadas até 2005, para resolver as questões sobre Jerusalém, (Lc 13.34-35); os refugiados palestinos; e as colônias judaicas. Quando isso ocorrer, certamente, deverá se cumprir as profecias de Lc 21.24 e I Ts 5.1-4. (Matéria publicada no Informativo Regional Sudeste, 09)

e) A figueira -Israel - indicando que está próximo o verão - Jesus comparou esses sinais a uma figueira quando está próximo do verão. Sabemos que a figueira é um tipo de Israel, (Mt 24.32-35; Mc 11.12-21), como, também, a videira é um tipo de Cristo e Sua Igreja. (Jo 15.1-8). Por isso que Jesus no seu sermão profético alertou a seus discípulos que olhassem para estes sinais dos tempos, em relação ao surgimento da nação de Israel entre as nações, assim como, a figueira quando começa a “brotar os seus ramos e folhas indica que está próximo o verão". Foi com a parábola da figueira (Israel) que Jesus previu esses acontecimentos, dizendo: (...) "Quando já os seus ramos se tornam ternos e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele (Jesus) está próximo, às portas.” (Mt 24.32-35). É, também, como se fosse um relógio que faz a contagem regressiva para o lançamento de um foguete espacial, e no relógio escatológico de Deus já estamos nas últimas horas. (...) "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus". (Continua) >>>>>>

ISRAEL - O Relógio de Deus Entre as Nações (VIII) - 2ª parte



AS BATIDAS HISTÓRICAS DO RELÓGIO DE DEUS - ISRAEL - ENTRE ÀS NAÇÕES.

Deus promete dar as terras de Canaan a Abraão, assim: "Disse Jehovah a Abrão, depois que Ló se separou dele: Levanta agora os olhos, e desde o lugar onde estás olha para o Norte, para o Sul, para o Oriene e para o Ocidente; porque toda essa terra que vês, te hei de dar a ti e à tua semente para sempre. (Gn13.14-15)
Deus mostra a Moisés a terra prometida, assim: "Subiu, pois, Moisés das planícies de Moab ao monte Nebo, ao alto de Fasga, defronte de Jericó. O Senhor mostrou-lhe toda a terra de Galaad até Dan, todo o Neftali, a terra de Efraim, de Manasés, toda a terra de Judá até ao mar extremo, a parte meridional, a espaçosa campina de Jericó, cidade das palmeiras, até Segor. E o Senhor disse-lhe: Esta é a terra pela qual jurei a Abraão, Isaac e Jacó, dizendo: Eu a darei à tua posteridade (...). (Dt 34.1-4).
As terras bíblicas dadas por herança às 12 tribos de Israel, conforme a promessa feita por Deus a Abraão estão mencionadas detalhadamente nos capítulos 13 a 22 do livro de Josué. É por isto que Israel briga pelas terras bíbblicas como sua herança legítima até aos dias de hoje, assim:

a) Início das guerras contra Israel - A partir da criação do novo Estado de Israel em 1948, começou no oriente médio um período de sucessivas guerras dos palestinos, tendo a frente Yasser Arafat que instalou um quartel-geral autônomo na faixa de Gaza, não querendo reconhecer o Estado de Israel, e muito menos a posse das terras bíblicas. Vejamos alguns exemplos:

b) Guerra em 1956 - Houve a guerra do Sinai quando o Egito atacou Israel e perdeu todo o Sinai, porem, depois Israel o devolveu ao Egito. Os observadores da ONU ficaram com a incubência de controlar o monte Sinai para evitar novos conflitos, que durou até o ano de 1967.

c) Guerra de 6 dias em 1967 - Em 1967 houve um conflito extraordinário liderado pelo Egito que acumulou grande poder bélico, fazendo com que os observadores da ONU saíssem do Sinai, fingindo que não tinha interesse militar contra Israel. Depois disto, o Egito desfechou de supresa um ataque contra Israel o qual se defendeu heroicamente destruindo, surpreendentemente, durante 6 dias os inimigos, mesmo o Egito tendo bastante aviões e tanques de guera. É a chamada “guerra dos seis dias”. A Síria e a Jordânia empolgadas pelos acontecimentos, também, resolveram entrar nessa guerra contra Israel. Como resultado desta guerra, o Egito perdeu o domínio sobre o Sinai, a Síria perdeu as colinas de Golã e a Jordânia e a Cisjordânia perderam parte do seu domínio, e Israel chegou vitoriosamente até o canal de Suez.

d) Guerra do Egito em 1973 - Outra vez o Egito ataca Israel de surpresa no dia do Yom Kipur, - dia do perdão -, o dia mais sagrado do povo judeu. O presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, por intermediação do Secretário de Estado Henry Kinsinger, mandou armas e tanques para ajudar a Israel que venceu novamente a guerra. Posteriormente, em 1979 Israel fez um acordo com o presidente do Egito, após Hanuar Sadat reconhecer Israel como nação independente, que em troca delvolveu o Sinai ao Egito.

e) Acordo de paz em 25 de Julho de 1994 - A Jordânia firma com Israel um acordo histórico de paz na Casa Branca em Washington, assinado pelo rei Hussein e o primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, tendo como testemunha formal o presidente norte americano Bill Clinton, pondo fim a 46 anos de conflito entre os dois paises.

f) Ameça de mais guerra pelos Árabes - Entre os dias 12 e 15 de Março de 1995 foi promovido um simpósio no Cairo capital do Egito, onde os árabes conclamaram os 1,2 bilhões de muçulmanos para uma Guerra Santa contra Israel, com o objetivo de libertar Jerusalém do domínio judaico.

g) Sinal histórico - o Muro das Lamentações - Mencionamos um fato notável que aconteceu em 23 de Setembro de 1996. Foi a abertura de um túnel que liga o Muro das Lamentações à Via Dolorosa, o qual passa ao longo do monte do antigo templo de Jerusalém, onde se ergueu a mesquita Al-Aqsa, local sagrado dos mulçumanos. Isto desencadeou uma grande violência que durou 4 dias de conflitos e 80 mortes.

Provavelmente neste local os judeus querem reconstruir o terceiro Templo para restabelecer o culto e os sacrifícios segundo a Lei de Moisés, quando, então, se cumprirá a profecia de Daniel citada por Jesus. (Dn 12.6-12; Mt 24.15) - Continua>>>>