sexta-feira, 29 de maio de 2009

A Soberania de Deus nos Três Grandes Julgamentos (I)


A Soberania de Deus nos três grandes julgamentos, a saber:

1º) Dos crentes, no Tribunal de Cristo, para receber as coroas ou galrdões, 2ª Cor 5.10; Ap 22.12:

2º) Das Nações Vivas, na Sua vinda (Parousia) para reinar, (Mt.25:31-46):

3º) Dos incrédulos, diante do Grande Trono Branco, o juizo final, (Ap.20:11-15):

Pela ordem acima trataremos primeiro do Julgamento no Tribunal de Cristo:

1º) Julgamento dos crentes, no Tribunal de Cristo, para avaliação das obras. 2ª Cor 5.10. A Obra de cada crente em Jesus será julgada no dia de Cristo na Sua vinda, após o arrebatamento da Sua Igreja Triunfante, (Ler: 1ª Ts 4.13-18; 5.1-10; Fil 1.6).

i. Observemos como o apóstolo Paulo alerta-nos a este respeito, assim: 1ª 3.10-15, "Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo".

ii. Por que todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo? Para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. O julgamento dos crentes no Tribunal de Cristo se dará logo após o arrebatamento da Igreja Triufante. A Igreja arrebatada estará nos céus com Cristo, nas "Bodas do Cordeiro" (Ap 19.7-9), enquanto aqui na terra se manifestará a ira de Deus durante os sete anos da Tribulação, (Dn 9.27). Importa que o julgamento comece pela Casa de Deus (1ª Pe.4:17), e é, em cumprimento dessa Palavra de Deus, que ele se dará antes de todos os outros julgamentos.

iii. Definição bíblica do Tribunal de Cristo. Examinemos os seguintes textos bíblicos: Rm.14:9,10; Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. 11Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. 12De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus"; (...) 2ª Co 5.10, "10Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal", (1ª Co.3:10-15; 2ª Jo.8; Ap 14.13), e outros que estudaremos mais adiante, portanto, devemos considerar que:

a) O Comparecimento diante do Tribunal de Cristo.Todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba, segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” 2ª Co.5:10. Isto significa que o Senhor Jesus fará uma justa avaliação de toda a nossa vida e ações. Ele recompensará aos que Lhe foram fiéis com galardões, enquanto aos infiéis restará a perda de parte, ou totalidade dos galardões. Isto significa que o que fazemos nesta vida tem implicações eternas muito sérias. Prestaremos contas de todas as nossas ações, o que nos conduz a um sentimento de “temor do Senhor”.

b) Todos serão salvos diante do Tribunal de Cristo, não há condenados. Todos os que estão diante do tribunal de Cristo serão salvos, cuja salvação não é proveniente das obras, mas da graça e fé em Jesus (Ler: Rm. 3.21-28; 8:1, 31-39; Ef.2:8-9). Não há, no texto, distinção entre salvos e perdidos, mas entre os que têm edificado bem e os que têm edificado mal sobre o único fundamento, que é Cristo. (Ler: 1ª Co 3.10-15; 2ª 5:10). O que edificou "bem", somente, para o honra e glória do Senhor, receberá o seu galardão ou coroa. (Ap 22.12).

c) A qualidade da obra que cada um realizou. Há uma variedade de tipos de materiais sendo utilizados na construção do edifício. Qualquer construção que fosse levantada com materiais, como: “feno, palha ou madeira”, seria extremamente frágil, pobre e tenderia ao desmoronamento. Por isso, diante do tribunal de Cristo, serão obras “queimadas” pelo rigor do fogo do julgamento do Senhor Jesus. O objetivo é o da purificação, a fim de que seja apresentado a Ele um perfeito edifício, que O dignifique e O glorifique. Em contraste, materiais como o “ouro, prata e pedras preciosas”, formariam um edifício belo e mais parecido com o seu “fundamento”, (Mt 16.8; At 4.11; 1ª Cor 3.11-15) e, por esta razão, resistirão à prova do fogo, recebendo os seus galardões.

d) O exemplo do Senhor. O próprio Senhor Jesus estabeleceu o exemplo inigualável de vida santa e produtiva, como modelo a ser seguido, embora, devamos reconhecer, que nunca poderá ser igualado, mas, somente, “imitado” (1ª Co.11:1; Ef.5:1). Seu exemplo foi perfeito (Hb.7:26), e Ele nos convida a segui-Lo (Mt.10:37-42; 11:29,30; 16:24-27; Lc.14:25-35; Jo.12:23-26). A esse respeito, o apóstolo Paulo nos dá excelentes orientações (Fp.3:7-21). Se seguirmos estes exemplos, seremos considerados fiéis naquele grande dia, e não sofreremos uma grande (senão a maior) vergonha de nossas vidas, diante do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, diante de toda a Igreja, diante dos anjos fiéis e perante o próprio Pai celestial, (1ª Jo.2:28).

e) Os galardões qualificam-nos às posições de glória e poder para o Reino de Deus. Os galardões têm repercussões no Reino de Deus e do Senhor Jesus Cristo, quanto ao recebimento de autoridade e de glória. Isto Jesus explicou na Parábola das Dez Minas. Ler em Lc 19.11-17. "Disse pois, Jesus: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. 13E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha. (...) 16E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. 17E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade. 18E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. 19E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades. (...) 22Porém ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus e sego o que não semeei. 23Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com os juros? (...) E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas. 25E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas. 26Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado. 27E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim". (Mt.25:14-30; 1ª Co.15:35, 40, 41, 42; Ap. 1.5-6; 2:26-29; 20.4-6).

f) Os tipos de coroas ou galardões. A Palavra de Deus menciona alguns tipos de coroas e galardões. Não podemos restringi-los a apenas estes, que mencionaremos a seguir, pois o próprio Senhor Jesus ensinou, em Mt.10:41, 42, que um simples copo com água, dado a um profeta, na qualidade de profeta, gera “galardão de profeta”. Da mesma forma, ocorre com o justo, gerando “galardão de justo”, e, também, o "grande galardão nos céus", para aqueles que são injustiçados e injuriados por amor a Jesus, Mt 5.11-12), e assim sucessivamente. Portanto, a pequena lista abaixo é, somente, exemplificadora e restrita aos tipos de coroas mencionadas na Palavra de Deus, a saber:

i. A coroa incorruptível. 1ª Co. 9:25), "(...) E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível". Essa coroa é dada em recompensa aos servos fieis que renunciaram tudo na vida presente, santificando-se e consagrando-se, negando-se a si mesmo, tomando a cruz de Cristo cada dia (1Co.9:27), a fim de cumprirem as suas missões, dons e vocações no Reino de Deus. Aquele que não tiver uma vida santa, consagrada e exemplar no evangelho, está reprovado para receber esta coroa.

ii. A coroa da justiça, 2ª Tm. 4:8, "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda". É a recompensa para o servo que recebeu talentos, dons e vocações ministeriais e foi fiel (2ª Tm. 4:7-8). Quem puser a mão no arado e olhar para trás, não é apto para o reino de Deus, isto é, não será coroado no reino de Cristo (Lc. 9:62).

iii. A coroa da vida. (Mt.5:10-12; Tg.1:12; Ap.2:10). Esta coroa é para os mártires fieis, que sacrificaram suas vidas, não negaram o nome de Jesus, foram fiéis, apesar de todas as ameaças e provações, tendo sido, por isso mesmo, mortos por amor ao Senhor Jesus, assim: Tg 1.12, "Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam"; (...) Ap 2.10, "Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida".

iv. A coroa incorruptível de glória, (1ª Pe. 5:1-4). (...) 1ª Pe 5.4. "Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa de glória". Esta coroa é para os ministros fieis que apascentam o rebanho de Deus, conforme o padrão ensinado nas Escrituras. Os Pastores que só trabalham se houver bom salário, boa casa, bom carro, boa posição eclesiástica; ou for em uma boa cidade, que tenha boas escolas para seus filhos, etc, não receberão esta coroa. Mas, aqueles que deixaram tudo por amor ao Senhor e ao rebanho, pregando o verdadeiro evangelho, estes receberão o seu galardão (Mt.25:21-29).

v. A coroa de gozo representa as almas ganhas para Jesus. Em 1ª Ts 2.19-20 o apóstolo Paulo revela esta esperança de receber esta "coroa de gozo e de glória", pelas almas ganhas na Igeja em Tessalônica, quando disse: "19Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda? 20 Na verdade, vós sois a nossa glória e gozo".

vi. A perda do galardão. Não confudir galardão com salvação, é uma rima, mas, não é uma mesma coisa. Em Ap.3:11, o Senhor Jesus chama a atenção para a possibilidade de perda do galardão, assim: "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa". Ler: 2ª Jo v8 "Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão". Em seu livro “O Novo Testamento interpretado versículo por versículo”, Russel Norman Champlin chega a afirmar o seguinte, a respeito daquele, diante do Tribunal de Cristo: “Compreenderei, então, quão justo será o meu julgamento, e não poderei proferir uma única sílaba, em defesa própria. Talvez, então, eu pense: "Oxalá pudesse eu recuperar os anos desperdiçados!". Que Deus nos conceda a graça de cumprirmos, com amor e fidelidade, a Sua soberana vontade para as nossas vidas. (Lc 9.62).

Conclusão. A salvação eterna é de graça, paga pelo o prêço do sangue de Jesus derramado na cruz, para remissão dos nossos pecados, (1ª Cor 6.19-20; 1ª Pe 1.18-19; 1ª Jo 1.7), porém, o galardão é o prêmio pelas obras feitas para o Senhor Jesus aqui e agora, como está ecrito: Disse Jesus: "E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra". Ap 22.12. Após o arrebamento da Igreja haverá a "Ceia das Bodas do Codeiro", quando Jesus celebará a festa de casamento com Sua Esposa - a Igreja - coroada, glorificada e adornada, com todos seus incontáveis remidos glorificados para sempre, como está escrito: Ap 19.7-10, "7Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. Amém. (Continua>>>>>)

terça-feira, 26 de maio de 2009

O Tempo Determinado por Deus Debaixo do Sol



O tempo determinado por Deus debaixo do céu (ou do Sol).

Como está escrito no livro de Eclesiastes:
El 3.1-5, 14. "1Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém: 2Vaidade de vaidades! – diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. 3Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol? 4Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. 5E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu. (...) 14Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. (...) Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Ecl 3.1.

I - O TEMPO INVARIÁVEL DE DEUS - A ETERNIDADE.

i. Para Deus há somente a Eternidade.
Para Deus não há limitação de tempo, mas, só a eternidade. Êx 3.13-15; Is 43.13; 44.6; 45.5, 18; 46.9-11; Ap 1.8; 17-18; 22.13; Hb 13.8.

ii. A soberania de Deus e o tempo debaixo do Sol. É o Deus onipotente que controla o tempo para que se cumpra todas as coisas com relação ao Seu plano eterno em Cristo Jesus, como está escrito: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. (Gal 4.4-5). Ler. Mt 24.36; 26.18, 45; Jo 13.1; 18.28-30.

iii. O estado invariável de Deus. Em Ecl 3.14 afirma, apesar do estado variável e limitado do homem, o estado eterno e invariável para Deus: “Sei que tudo que Deus faz durará eternamente, nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar, e isto faz Deus para que haja temor diante Dele”. Ap 1.8, 17-18; 22.13.


iv. Jesus como o Filho Unigênito de Deus. O Seu estado é eterno, invariável, pois é um com o Pai (Jo 10.30; 17.21-22) da mesma esência e substância, co-eterno, pré-existente, sem princípio de dias e sem fim, assim: "1No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2Ele estava no princípio com Deus" Jo 1.1-2; 8Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente". Hb 13.8.

II - O TEMPO VARIÁVEL DEBAIXO DO SOL - O ESTADO VARIÁVEL DO HOMEM.

i. O estado variável do homem. A existência do homem sobre a terra varia no tempo e no espaço, devido a sua estrutura biológica frágil, corrompida, setenciada à morte. Gn 3.19. A vida biológica volta de onde veio e a espiritual permanece eternamente com Deus. O livro de Eclesiástico encerra sua mensagem mostrando o fim de todo homem e a existência da alma que é eterna, dizendo: “(...) e o pó volte para a terra como era, e o espírito volte para Deus que o deu. Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade” Ecl 12.7.

ii. Tudo que o homem constroi para si debaixo do Sol, é vaidade. Eclesiastes é o livro da experiência da alma de todo homem, aqui na terra debaixo do Sol. Portanto a palavra chave é a “vaidade” porque tudo passa com o decorrer dos dias, é efêmero. Ecl 3.1-8; "8Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade".Ecl 12.8.

iii. As experiências temporais do homem. O livro de Eclesiástes trata de experiêndcias temporais, simplesmente, dos registros sobre os argumentos e experiências temporárias dos atos humanos sobre a face da terra. Portanto, na vida material longe de Deus tudo é vaidade, com inevitável aflição de espírito, de canseira e desapontamentos... Eclesiastes é uma profunda reflexão da própria experiência de Salomão como Rei filho de Davi quando se distanciou de Deus, como vemos nos contextos do livro a seguir:

1. Todo trabalho material do homem é vaidade e canseira. Ecl 1-1-3;
2. A rotina da vida se repete de geração em geração sem resposta satisfatória. Ecl 1.4-11;
3. Descobriu que o prazer (Ecl 2.1-11), a alegria carnal, (Ecl v. 1), a bebida (Ecl v.3), a construção material, a atividade econômica, Ecl v. 4), as possessões e a escravidão humana, (Ecl vv.5-7, a riqueza e a música, (Ecl v.8), viu Salomão que tudo era vaidade debaixo do Sol, (Ecl 2.11), valores efêmeros.
4. Ele experimentou o materialismo, (Ecl 2.12-26), a limitação do tempo nas decisões do homem, (3.1-15), a injustiça, (3.16), a semelhança da vida biológica e da morte, tanto no homem natural como nos outros animais, todos foram feitos do pó e voltarão para o pó, (Ecl 3.19-20). Observou que os homens viviam a máxima do edonismo: “comamos e bebamos que amanhã morreremos”. (Ecl 5.7-20). Viu que tudo era vaidade debaixo do Sol, pois, tudo que o homem acumula aqui na terra, nada levará para a eternidade, como disse o sábio Salomão: “nú saiu do ventre da sua mãe, assim há de voltar como veio”. (Ecl 5.9-17).

iv. O homem materialista que não pensa na eternidade, que só vive para a vida material, é louco. Jesus na parábola do rico insensato diz que o homem avarento que acumula a riqueza para deleite da sua alma na vida presente é louco, porque, como disse Jesus: "(...) Deus pode pedir a sua alma nesta noite e o que tens para quem será? “Assim é aquele que para si ajunto tesouros, e não é rico para com Deus”. Lc 12.16-21.

v. Os que edificam para Deus colherá eternamente. A partir do cap 8 v 12, o pregador de Eclesisastes mostra mudança de sentido dizendo que “bem sucede aos que temem a Deus”. Porque as suas obras feitas em Deus (Ef 2.10) permanecem, em forma dos galardões ou coroas, eternamente, assim: "Ap 14.13, E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam; Ap 22.12, (...) E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra". Por isto que Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela a comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, pois neste, Deus o Pai, imprimiu o seu selo." Jo 6.26-27.

vi. O exemplo de Jesus. Jesus controlava o Seu tempo como Filho do Homem em obediência ao Pai, assim: “(...) Disse-lhes, então, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está presente. (...) Subi vós a festa, eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo”. Há, para todas as coisas, um tempo determinado por Deus. Ler: Jo 7.6, 8.

Conclusão. Portanto, aqui nesta vida presente debaixo do Sol tudo o que o homem semear colherá aqui mesmo, porém, quem semear no Reio de Deus colherá para vida eterna, como está escrito: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na carne, da carne ceifará a corrupção, mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. Gal 6.7-8. Lc 9.62. Para o cristão genuíno em Cristo Jesus a prioridade é buscar "primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas serão dadas por acréscimo", como disse Jesus: Mt 6.33, "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas". Mt 6.24-33. Amém.