O Semeador. - Jesus semeia os "mistérios do reino dos céus", dizendo: "E de muitas cousas lhes falou por parábolas; e dizia: Eis que o semeador saiu a semear". (Mt 13.3).
Princípio da semeadura. - Inicialmente Jesus se apresentou como o Semeador pioneiro, (Mt 13.3), que é a época da semeadura do Evangelho do Reino de Deus, desde o batismo de João no Jordão até à Sua ascensão ao céu. Esse período coresponde "...as coisas que viste" em Ap. 1.19a.
Intervalo escatológico. - Período entre os dois adventos de Jesus. Depois da rejeição de Jesus como o Messias pelos judeus, o Senhor começou a revelar a seus discípulos, "(...) os mistérios do reino dos céus" (v. 11), relativo à Sua Igreja peregrina, como se encontra no capítulo 13 do Evangelho segundo São Mateus, (Mt 13.3-50), que corresponde "(...) as coisas que são" em Ap 2 e 3.
Nesse capítulo 13 de Mateus temos sete parábolas que descrevem a presença do Evangelho na presente dispensação, a qual começou com o ministério pessoal de Jesus Cristo como o Semeador e terminará com a colheita final na Sua segunda vinda. (Mt 13.40-43).
Paralelismo. - Para melhor entendimento vejamos o paralelismo entre o capítulo 13 do Evangelho de Mateus e os capítulos 2 e 3 do livro de Apocalipse correspondente às sete igrejas (Ap 1.11), ou "as coisas que são" (Ap 1.19b). Assim:
Paralelismo entre o capítulo 13 de Mateus e os capítulos 2 e 3 de Apocalipse:
As sete igrejas militantes no Apocalípse. "(..) e ouví por detrás de mim grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês, escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia". (Ap 1.10-11).
Segundo C. I. Scofield as mensagens às sete igrejas locais têm quatro significações: 1) local, às igrejas na Ásia; 2) admonitória (admoestatória), a todas às igrejas em todas as épocas para discernirem seu verdadeiro estado espiritual diante de Deus; 3) pessoal, nas exortações àquele "que tem ouvidos", e nas promessas aos "vencedores" que serão galardoados. (2ª Co 5.10; Ap 2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21; 22.12); 4) profética, quando revela em duas áreas as fases da história espiritual da Igreja: a) um padrão que tem se repetido muitas vezes através dos séculos; e b) o progresso do seu estado espiritual até o final da presente dispensação. (...) Estas mensagens por seus próprios termos vão além das igrejas locais mencionadas acima. Especialmente, as que são proféticas e ainda não se cumpriram.
Analisemos os significados dos nomes; das datas aproximadas e as cracterísticas das sete igrejas em Apocalipse capítulos 2 e 3, correspondente às sete parábolas de Mateus capítulos 13, assim:
1. Primeira parábola: O trigo como a boa semente que é a Palavra de Deus semeada, Mt 13.4-9, 18-23. Corresponde à Igreja em Éfeso , (Ap 2.1), que quer dizer desejada. Período: Fim da era apostólica do Pentecostes a 100 D.C. Característica: Organização e evangelização.
2. Segunda parábola: O joio no meio do trigo. (Mt 13.24-30, 36-43). Corresponde à Igreja em Esmirna, que quer dizer mártires. (Ap 2.8). Período: De 100 a 316 d. C. tempo dos imperadores romanos perseguidores da Igreja, principalmente, Nero e Domiciano, etc. Tempo de perseguição, o inimigo revelado.
3. Terceira parábola: O grão de mostarda. (Mt 13.31-32). Corresponde à Igreja em Pérgamo que significa casamento ou acomodada no mundo (kosmos). (Ap 2.12). Período: De 316 a 500 d. C. Característica: Tem a doutrina dos nicolaítas - a hierocracia - e a de Balaão - o mercenarismo; e aliança mundana com o império romano, época de grande crescimento externo.
4. Quarta parábola: O fermento da mulher, (Mt 13.33). Corresponde à Igreja em Tiatira que tem Jezabel a mulher que profetiza ensinando a prostituição e a idolatria. (Ap 2.18-29). Período: De 500 a 1.517 d. C. Característica: Igreja idólatra, tem o sacrifício contínuo, a prostituição; era de densas trevas; corrupção doutrinária; a inquisição e o domínio papal.
5. Quinta parábola: Tesouro escondido, (Mt 13.44). Corresponde à Igreja em Sardes dos remanescetes ou aqueles que escaparam vivos, (Ap 3.1-6). Período: De 1.517 a 1.700 d. C. Característica: Crescimento da igreja papal; reforma religiosa protestante com base doutrinária "somente nas Escrituras Sagradas e a salvação de graça pela fé em Jesus Cristo".
6. Sexta parábola: A pérola de grande preço, (Mt 13.45-46). Corresponde à Igreja em Filadelfia, que quer dizer "amor fraternal" seguido de reavivamento. (Ap 3.7-13). Período: Início dos últimos dias, desde 1.700 até 1.900 d. C., era das missões. Característica: A igreja fiel e verdadeira dos últimos dias, que será arrebatada, como disse Jesus: "(...) Guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome, " (Ap 3.8b), "(...) também, eu (Jesus) te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro", (Ap 3.10b).
7. Sétima parábola: A rede de arrasto com os peixes bons e maus, (Mt 13.47-50). Coresponde à Igreja em Laodicéia, que significa democracia, o povo reinando e Jesus do lado de fora. Tipo da igreja no estado final de apostasia. (Ap 3.14-21). Período: Era da igreja apóstata. A partir de 1.900 d. C. até aos últimos dias desta dispensação. Já está em andamento em nossos dias. Ler: 1ª Tm 4.1-2; 2ª Tm 4.1-5; 2ª Ts 2.1;4. Característica: Orgulho, mornidão, indiferentismo, secularismo, modernismo e apostasia.
(Fonte: Manual de Escatologia - J. Dwight Pentecost e a Bíblia anotada de Scofield).
1. Primeira parábola: O trigo como a boa semente que é a Palavra de Deus semeada, Mt 13.4-9, 18-23. Corresponde à Igreja em Éfeso , (Ap 2.1), que quer dizer desejada. Período: Fim da era apostólica do Pentecostes a 100 D.C. Característica: Organização e evangelização.
2. Segunda parábola: O joio no meio do trigo. (Mt 13.24-30, 36-43). Corresponde à Igreja em Esmirna, que quer dizer mártires. (Ap 2.8). Período: De 100 a 316 d. C. tempo dos imperadores romanos perseguidores da Igreja, principalmente, Nero e Domiciano, etc. Tempo de perseguição, o inimigo revelado.
3. Terceira parábola: O grão de mostarda. (Mt 13.31-32). Corresponde à Igreja em Pérgamo que significa casamento ou acomodada no mundo (kosmos). (Ap 2.12). Período: De 316 a 500 d. C. Característica: Tem a doutrina dos nicolaítas - a hierocracia - e a de Balaão - o mercenarismo; e aliança mundana com o império romano, época de grande crescimento externo.
4. Quarta parábola: O fermento da mulher, (Mt 13.33). Corresponde à Igreja em Tiatira que tem Jezabel a mulher que profetiza ensinando a prostituição e a idolatria. (Ap 2.18-29). Período: De 500 a 1.517 d. C. Característica: Igreja idólatra, tem o sacrifício contínuo, a prostituição; era de densas trevas; corrupção doutrinária; a inquisição e o domínio papal.
5. Quinta parábola: Tesouro escondido, (Mt 13.44). Corresponde à Igreja em Sardes dos remanescetes ou aqueles que escaparam vivos, (Ap 3.1-6). Período: De 1.517 a 1.700 d. C. Característica: Crescimento da igreja papal; reforma religiosa protestante com base doutrinária "somente nas Escrituras Sagradas e a salvação de graça pela fé em Jesus Cristo".
6. Sexta parábola: A pérola de grande preço, (Mt 13.45-46). Corresponde à Igreja em Filadelfia, que quer dizer "amor fraternal" seguido de reavivamento. (Ap 3.7-13). Período: Início dos últimos dias, desde 1.700 até 1.900 d. C., era das missões. Característica: A igreja fiel e verdadeira dos últimos dias, que será arrebatada, como disse Jesus: "(...) Guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome, " (Ap 3.8b), "(...) também, eu (Jesus) te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro", (Ap 3.10b).
7. Sétima parábola: A rede de arrasto com os peixes bons e maus, (Mt 13.47-50). Coresponde à Igreja em Laodicéia, que significa democracia, o povo reinando e Jesus do lado de fora. Tipo da igreja no estado final de apostasia. (Ap 3.14-21). Período: Era da igreja apóstata. A partir de 1.900 d. C. até aos últimos dias desta dispensação. Já está em andamento em nossos dias. Ler: 1ª Tm 4.1-2; 2ª Tm 4.1-5; 2ª Ts 2.1;4. Característica: Orgulho, mornidão, indiferentismo, secularismo, modernismo e apostasia.
(Fonte: Manual de Escatologia - J. Dwight Pentecost e a Bíblia anotada de Scofield).
Como observamos acima a era da Igreja peregrina corresponde (...) as coisas que são (...), que mostra esse processo histórico das Igrejas Militantes durante o período do "reino dos céus" na terra, representadas pelas sete igrejas mencionadas nos capítulos 2 a 3 do livro de Apocalipse. Teve Início no dia de pentecostes indo até a primeira ressurreição quando se dará a trasladação da Igreja Triunfante. (Lc 14.14; At 2.1-47; 1ª Co 15.23-25; 1ª Ts 4.13-18; Ap 20.4-6). Continua.>>