terça-feira, 17 de julho de 2012

Entendo o Código de Barras e a Marca - 666

Esta matéria pesquisada no Google -YouTube - mostra como está avançando o código da moeda eletrônica, que em breve deverá substituir o sistema monetário atual pela nova moeda de troca dos sistema monetário globalizado. Observem que isto já estava previsto na profecia bíblica em Ap 13.16-18, que diz: "v16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, v17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. v18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis".

ENTENDO O CÓDIGO DE BARRA - 666




Fonte: Google - YouTube - Programa Jesus Está Voltando - Gerson do Vale


quarta-feira, 11 de julho de 2012

BABILÔNIA POLÍTICO-RELIGIOSA (II)

I - INÍCIO DA BABILÔNIA POLÍTICO-RELIGIOSA - (Ap 2.14-16; 13.1-10). - Continuação>

Começo da apostasia do governo eclesiástico - A Babilônia politico-religiosa começou historicamente na Igreja em Pergamo, a partir de quando o Imperador Romano Constantino fez o "Edito de Tolerância em favor dos cristãos", em 313 d.C, fazendo aliança com o Império Romano, e a partir daí, evolui na sua apostasia dogmática através dela indo até à Igreja em Tiatira, promotora da idolatria, na idade média. Esse processo continuará crescendo até chegar ao final dos tempos, conforme está simbolizada pela igreja em Laodiceia, caracterizada como uma igreja rica, soberba, democrática e auto-suficiente, ao ponto de Jesus ficar do lado de fora, batendo na porta apelando a um restante fiel para ceiar com Ele, assim: Texto bíblico: - “15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! v16 Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. v17 Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; v18 aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas. v19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.v20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. Ap 3.15-16. 

II - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO GOVERNO DA IGREJA ROMANA (100-313 d.C.) 

O Imperador Graciano renunciou ao titulo de Pontifex Maximus. Teodósio I promulgou em 380 um edito tornando o cristianismo a religião exclusiva do estado. Qualquer pessoa que seguisse outra forma de culto receberia a punição do estado. Em 392, o Edito de Constantinopla estabeleceu a proibição do paganismo. Em 59, Justiniano desferiu o golpe de misericórdia sobre o paganismo, quando determinou o fechamento da escola de filosofia de Atena. Foi no período entre 100 e 313 que a Igreja se viu forçado a pensar na melhor maneira pela qual poderia enfrentar a perseguição externa do estado romano e o problema interno do ensino herético e das consequentes decisões. Ela procurou cerrar fileiras através de procedimentos. 

i. O Bispo Monárquico. Necessidades práticas e teóricas levaram à exaltação da posição do bispo em cada igreja, chegando ao ponto de as pessoas o virem e o reconhecerem como superior aos outros presbíteros aos quais seus oficios foram relacionados em tempos do Novo Testamento. A necessidade de uma liderança para enfrentar os problemas da perseguição e da heresia foi uma necessidade prática que acabou por ditar o aumento do poder do bispo. O desenvolvimento da doutrina da sucessão apostólica e a crescente exaltação da Ceia do Senhor foram fatores fundamentais neste aumento de poder. A elevação do bispo monárquico em meado do segundo século originou-se da honra especial devida ao bispo monárquico da Igreja em Roma. O argumento inicial e mais importante apresentado desde cedo na história da Igreja, foi o de que Cristo deu a Pedro, presumivelmente o primeiro bispo de Roma, uma posição de primazia entre os apóstolos em função da suposta designação de Pedro como a rocha sobre qual edificaria a Sua igreja (Mt 16:18 ). Segundo Mateus ( 16:19) Cristo teria dado também a Pedro as chaves do reino dos céus e depois o comissionou especialmente para apascentar Seu rebanho (Jo: 21:15-19). 

ii. A política entra na Igreja Estatal Romana. A Igreja Romana insiste desde tempos antigos que Cristo deu a Pedro um lugar especial de primeiro bispo de Roma e de líder dos apóstolos. O prestigio histórico de Roma como a capital do Império levou a uma natural elevação da posição da igreja da capital. 

iii. Doutrina dos Nicolaitas. Nicolaitas vem de dois termos gregos: "Nico"  quer dizer conquistar; "Laitanes", é a palavra grega que deu origem o termo "leigos". Portanto, vemos através dessa palavra, "nicolaitas", o começo do domínio sacerdotal ou eclesiástico sobre as congregações cristãs locais. Quando as igrejas deixam o seu primeiro amor, apelam para o poder e influência eclesiásticas. 

iv. Influência política da liderança. Muitos pais da Igreja Ocidental, como Clemente, Inácio, Irineu e Cipriano, destacaram a importância da posição do bispo, e no caso de Cipriano, do bispo de Roma. Embora todos os bispos fossem iguais, honra especial deveria ser dada ao bispo romano encarregado da cadeira de São Pedro. Embora todos os bispos estivessem numa linha de sucessão apostólica dos bispos desde o próprio Cristo, Roma merecia honra especial, porque, cria-se que seu bispo continuava a linha sucessória desde Pedro”. (Fonte: Do estudo de Hugo da Silva Ascenção) 

v. Contestação - Contrapondo, entretanto, o ensino herético da igreja papal, citamos o que o próprio apóstolo Pedro disse a esse respeito, afirmando que Cristo Jesus é a Pedra principal da esquina, (Sl 118.22-24), como o “Cristo, o Filho de Deus vivo”, e não ele próprio, assim: Atos 4-10-12; "v10 seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. v11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. v12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (...) 1ª Pe 2.6-7; v6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião a principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. v7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina”

vi. O Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo Satanás. (Ap 12.3; 17.3); Ele (Satanás) é, invisivelmente, (Ef 6.12), o gestor desse sistema global, sincretizado e oganizado do governo do Anticristo, como está escrito em Ap 12.3: "Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas", (Ap 13.1), e Ap 20.1-2: "E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão v2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos". Como Satanás sempre quer usurpar o poder supremo para ter a primazia e reinar, (Is 14.12-16; Mt 4.8-10), foi por isso dado ao Papa como chefe do Estado do Vaticano, o poder do "Pnticifex Maximus da Babilônia", e a infabilidade (Ap 13.12), e desta maneira inverteu a ordem e o poder que foi dado somente a Jesus, (Sl 2), como Jesus mesmo disse: Mt 28.18-19; "E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". (Ler: Ap 11.15; 19.15-16).

  III - APOSTASIA E DÓGMAS PAPAIS DA IGREJA ROMANA ESTATAL 

 A partir dos anos 400 DC a 1300 DC aproximadamente a Igreja sofreu um grande declínio motivado por várias razões e sobre elas (as razões) com os dogmas papais: • Distorção das verdades bíblicas. • A maioria dos sacerdotes constituía-se de escravos, foragidos e criminosos. Homens sem nenhum preparo. • O bispado era considerado propriedade e podia ser vendido a quem desse mais dinheiro. • A maioria dos sacerdotes vivia envolvida em embriagues e escândalos. • Começou a adoração aos mártires, aos santos e a Maria, etc. 

IVFATOS HISTÓRICOS QUE COMPROVAM A APOSTASIA DA IGREJA PAPAL. 

Fatos históricos incontestáveis. Lista dos dogmas que mostram os desvios da Igreja Romana: (Cl 2:8; I Tm 4:l-3; II Tm 4:1-5; II Pe. 2; Jd 3-16; II Jo 9-11; Ap. 17 e 18). Esta página da história eclesiástica mostra o mais profundo deletério da apostasia ou prostituição religiosa patrocinada pela Igreja Estatal Romana, a saber: Em 310 A.D. – Começa a vida monástica por Antônio, de Alexandria, no Egito. Em 370 A.D. – Principia o uso dos altares e velas, pelo fim do III século. O culto aos santos foi introduzido por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno. Também apareceu pela primeira vez o uso do incenso e turíbulo na igreja, pela influência dos prosélitos vindos do paganismo. Em 400 A.D. – Paulino de Nóla ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz feito no ar. Em 590 A D. – Gregório o Grande, origina a doutrina do purgatório. Em 607 A D. – O assassino Imperador Phocas dá ao bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade, depois do II Concílio de Constantinopla. Em 609 A D. – O culto a Virgem Maria é obra de Bonifácio IV. E a invocação dos santos e Anjos são posta como lei da igreja. Em 670 A D. – Começa a falar-se em latim a missa, língua morta para o povo, pelo Papa Vitélio. Em 758 A D. – Cria-se a confissão auricular pelas ordens religiosas do Oriente. Em 787 A D. – No segundo Concílio de Nicéia convocado a instâncias da infame Imperatriz Irene, foi estabelecido o culto às imagens e a adoração da cruz e relíquias dos santos. Em 795 A D –O incenso foi posto por lei nas cerimônias da igreja, por Leão III Em 803 A D – Foi criada a festa da Assunção da Virgem Maria pelo Concílio de Maguncia. Em 818 A D – Aparece pela primeira vez nos escritos de Pascácio Radbberto, a doutrina da transubstanciação e a missa. Em 884 A D – O Papa Adriano III aconselha a canonização dos "santos". Em 998 A D – É estabelecida a festa aos mortos, "dia de finados", por Odilon Em 1000 A D – A confissão auricular generaliza-se e os ministros da igreja arrogam para si o célebre "Ego te absolvo". A missa começa a chamar-se sacrifício. E organizam-se as peregrinações e romarias. Em 1003 A D – O Papa João XIV aprova a festa das almas "fieis defuntos" que Odilon criara primeiro. Em 1059 A D – Nicolau II cria o colégio dos cardeais, "conclave" Em 1074 A D – O Papa Gregório VII, aliás o mesmo Hildebrando, decreta obrigatório o celibato dos padres. Em 1076 A D – É declarada a infabilidade da igreja pelo mesmo Papa. Em 1090 A D – Pedro, o Ermitão, inventa o rosário. Em 1095 A D – Urbano II cria as indulgências plenárias. Em 1125 A D – Aparece pela primeira vez nos cânones de Leão, a ideia da imaculada conceição de Maria, porém São Bernardo de Clairvaux refutou tal ideia. Em 1164 A D – Pedro Lombardo enumera os 7 sacramentos; enquanto que, Jesus Cristo ordenara apenas dois, a Santa ceia e o Batismo. Em 1200 A D – O concílio de Latrão impõe a transubstanciação e confissão auricular. Em 1227 A D – Entra a campainha na missa por ordem de Gregório IX. Em 1229 A D – O concílio de Tolouse estabelece a inquisição, que foi confirmada em 1232 por Gregório X, e logo foi entregue aos dominicanos. Este mesmo concílio proíbe a leitura da Sagrada Escritura, ao povo. Em 1264 A D – Urbano IV determina pela primeira vez a festa do corpo de Deus. (Corpus Christi). Em 1300 A D - Bonifácio VIII ordena os jubileus. Em 1311 A D – Inicia-se a primeira procissão do S. Sacramento. Em 1317 A D – João XXII ordena a reza "ave-maria" Em 1360 A D – Começa a hóstia a ser levada em procissão Em 1414 A D – O Concílio de Constança definiu que na comunhão ao povo deve ser dada a hóstia somente, sendo o cálice (copo de vinho) reservado para os padres. Os concílios de Pisa, Constança e Basiléia declararam a autoridade do Concílio superior à autoridade do Papa. Em 1438 A D – O concílio de Florença abre a porta ao Purgatório, que Gregório o Grande havia anunciado. Em 1563 A D – O concílio de Trento definiu que a tradição é tão valiosa como a própria Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos como canônicos. Em 1854 A D – Pio IX proclama o dogma da imaculada conceição de Maria Em 1870 A D – O concílio do Vaticano, declara a infalibilidade do Papa. Com isto selou-se a operação do mistério da injustiça, conforme está escrito em: II Tes. 2:7; Ap. 17:5 e 18:4. Em 1950 A D – Pio XII proclamou o dogma da assunção de Maria ao céu, em corpo, como mediadora. São estas as falsas doutrinas e ordens que nem Jesus Cristo nem os seus Apóstolos jamais ensinaram. Como disse Jesus: "Em vão, pois, me honram ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens". Mc 7.7.  Infelizmente isto faz parte da história eclesiástica!!! 
 
V – CONTROVERSIA COM O SURGIEMENTO DA REFORMA RELIGIOSA 

i. Em contraposição surgiram, então, as primeiras lutas em busca da restauração da Igreja: • João Wycliffe (inglês) 1400 a 1500, traduziu a Vulgata, do Latim para o Inglês. • João Huss (alemão). Morto queimado por ordem papal. Defensor das ideias de Wycliffe, passou a ensinar as verdades de CRISTO, sem depender do dogmatismo papal. A Reação da Igreja Católica Romana: • Criou a “Santa Inquisição”. Nada tendo aprendido com seus erros, incapaz de reformular, repensar, (aliás, erro que cometem até hoje). A Igreja Católica Romana repreende este e outros movimentos com a inquisição: Através dela, muitos foram mortos em suas fogueiras. 

ii. Martinho Lutero iniciou o movimento reformista cristão, a Reforma Protestante, no início do século XVI, precisamente em 31 de outubro de 1517, com publicação de suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenbeg. A Reforma Protestante completa neste 31 de outubro de 2011, 494 anos. Veja as 95 teses de Martinho Lutero. A Igreja do Ocidente ficou dividida entre os católicos, romanos e os reformados, os protestantes, surgindo o Protestantismo. “Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco "solas". Os cinco "solas" são frases latinas que surgiram durante a Reforma Protestante e princípios fundamentais da Reforma Protestante em contradição com o ensinamento da Igreja Católica Romana da época. A palavra latina "sola" significa "somente" em Português. Os cinco "solas" sintetizam os credos teológicos básicos dos reformadores, pilares os quais creram ser essenciais da vida e prática cristã. Todos os cinco implicitamente rejeitam ou se contrapõe aos ensinamentos da então dominante Igreja Católica Romana, a qual tinha na mente dos reformadores usurpado atributos divinos ou qualidades para a Igreja e sua hierarquia, especialmente seu superior, o Papa. São eles: Sola fide (somente a fé); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus (somente Cristo); Sola gratia (somente a graça); Soli Deo gloria (glória somente a Deus)." (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_solas)  >>> continua >>>

terça-feira, 3 de julho de 2012

Supremo Pontífice da Babilônia


Introdução - É de suma importância saber o significado da "Tiara Papal -  Triregnum” - coroa tríplice  Papal, que representa o poder supremo do "Pontififex Maximus",  retido pelo "soberano dos governos políticos de toda terra", na pessoa do chefe de Estado do Vaticano em Roma. Vejamos:

Texto bíblico: "E vi subir da terra outra besta, tinha tinha dois chifres semelhantes ao de um cordeiro; e falava como dragão. e exerce todo poder da primeira besta, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a  primeira besta, cuja chaga mortal fora curada" Ap 13.11-12.


 O PROCESSO HISTÓRICO:
 A Origem da tiara Papal:
Há discordância entre os autores, quanto à origem da tiara papal. A maioria deles admite ser a tiara originária do ‘’camelauco’’, uma espécie de barrete frígio, cônico, alto, de tecido branco, à moda frígia, que do oriente passou a Roma, simbolizando a liberdade; sendo que, pelo fim do século IV, foi adotado pelos papas. Não se confirmou, historicamente, a tradicional afirmação de que o Papa Silvestre I recebeu de Constantino I o camelauco, em sinal da liberdade da Igreja.
O certo é que os papas usavam, inicialmente o camelauco, símbolo tradicional de soberania no Oriente, com a intenção de portarem uma peça distinta da mitra dos bispos. A tiara era usada pelos reis da Ásia em ocasiões de paradas, sendo que ordinariamente aqueles usavam também uma espécie de mitra. Estando os romanos acostumados com o título de “Pontifex Maximus” dado à mais alta dignidade da religião, que a partir de César Augusto foi incorporado pelo imperador, os papas buscaram estabelecer um vínculo entre o seu poder e os antigos imperadores romanos, assumindo a cobertura de cabeça dos imperadores romanos do Oriente – os únicos imperadores romanos que então restavam – e adotando a idéia dos reis assírios e persas de um “Rei dos Reis”, ou seja um Imperador.
As três coroas da tiara papal:             
Os autores também discordam quanto à afirmação de que Papa teria colocado a primeira coroa na base da tiara, sendo que alguns dizem ter sido o Símaco; outros, Leão III ou Nicolau I. Muitos historiadores franceses admitem que esta primeira coroa tenha sido colocada em 1130, sob Inocêncio II, como expressão da soberania papal sobre o Patrimônio de São Pedro. Outra corrente afirma que Clóvis, batizado por volta do ano 498, venceu os visigodos, na Batalha de Vouillé, em 507, graças ao apoio recebido de Anastácio, Imperador do Oriente, que lhe nomeou cônsul e lhe concedeu o uso dos ornamentos correspondentes à dignidade de augusto. Na igreja de São Martinho, em Tours, foi revestido destes ornamentos e teve sua fronte cingida por um diadema, o qual ele ofertou em seguida ao Papa Símaco, constituindo este diadema a primeira coroa da tiara papal (Pfeffel, Histoire d’Allemagne, citada por Anquetil, Histoire de France, Paris 1837, título I, p.323). Este gesto de Clóvis ratificou a afirmação de que a primeira coroa atesta que o Papa é pai dos reis. Assim esta cobertura de cabeça passou a se chamar Regnum. O termo tiara é citado pela primeira vez, na biografia do Papa Pascoal II, no Liber Pontificalis, em 1118. Até o final do século XIII, a primeira coroa era um aro denteado e radiante, quando então passou a ser adornada de florões e folhas de acanto.
Em decorrência do conflito entre Filipe, o Belo, e a Santa Sé; em 1301, o Papa Bonifácio VIII acrescenta uma segunda coroa à tiara papal, para simbolizar a superioridade de sua autoridade espiritual em relação à autoridade civil. Passou a tiara aser donominada Biregnum. Quanto à terceira coroa, com a qual a tiara passou a ser denominada Triregnum, os historiadores divergem quanto à data e quem a acrescentou.
Segundo Pfeffel, foi João XXII que a acrescentou e o Grande Dicionário Histórico (Grand Dictionnaire Historique), de Moreri, nas sua sexta edição, dá o Papa Urbano V , e o Dicionário de Expressões e Fábulas, de Brewer (‘’Brewer’s Dictionary of Phrase & Fable’’ – millennium edition) dá como autor deste acréscimo o Papa Bento XI ou Clemente V. Mas, a maioria dos autores admite que, em 1342, o Papa Bento XII acrescenta à tiara sua terceira coroa, para simbolizar a autoridade moral do Papa sobre todos os soberanos civis. Com este ato ele também reafirmou a posse e Avinhão.
As duas ínfulas foram acrescentadas no século XIII, sendo que apenas no início do século XVI foram acrescentados o globo a cruzeta, como se pode ver na tiara de Júlio II. A primeira tiara de metal, surgida no período gótico, causou vicissitudes, em razão do poder temporal que ela representava. Levada para Avinhão, foi reconduzida a Roma, por Gregório XI e, novamente, transferida a Avinhão, por Clemente VII. Passou depois à Espanha, com o antipapa Bento XIII, antes de ser retomada por Martinho V, em 1429, desaparecendo em 1485, quando foi roubada (E. Müntz, La Tiare pontificale du VIIIe au XVIe s. – Mém. de l’Acad. des Inscriptions, 1897).
Durante a época da Revolução e da guerras da Itália, os soldados franceses pilharam muitas tiaras, das quais se perderam os rastros. Restaram entretanto as mais belas: a de Júlio II e de Paulo III.
AS TIARAS MAIS ANTIGAS:
As tiaras mais antigas foram destruídas, particularmente, a de Júlio II desenhada por Ambrósio Foppa ao custo de duzentos mil ducados, um terço das arrecadações anuais dos Estados Pontifícios, na época em que um pároco recebia vinte e cinco ducados ao ano; e a de São Silvestre Algumas tiaras antigas foram desmanchadas pelos papas outras saqueadas por invasores militares. O Papa Clemente VII mandou fundir todas as tiaras e jóias do papado, em 1527, para reunir os quatrocentos mil ducados pedidos em resgate pelo exército invasor do Imperador Carlos V. O saque realizado pelo exército de Louis Alexandre Berthier, em 1798, subtraiu inúmeras tiaras ao patrimônio dospapas. Demonstrando que a importância da tiara emas pelo que ela representa do que pelo seu valor material, quando Roma estava nas mãos dos franceses, o Papa Pio VII exilado em Veneza, foi coroado a 21 de março de 1800, com uma tiara de papel maché, feita pelas damas da cidade. Em decorrência do Tratado de Tolentino, o Papa Pio VI as entrega em pagamento, conservando apenas a de “papel maché”. Muitas tiaras foram oferecidas aos papas por líderes mundiais e Chefes de Estado, com a rainha Isabel II de Espanha, o kaiser Guilherme II da Alemanha, e o Imperador Francisco José I da Áustria.

Após a concordata, Napoleão oferece uma tiara suntuosa a Pio VII, a chamada “Tiara Napoleônica”, feita com peças das tiaras papais anteriormente pilhadas.
A última tiara usada numa coroação foi a de Paulo VI, que era muito mais cônica que as anteriores, sem jóias e gemas preciosas, e que, seguindo a tradição, foi ofertada ao pontífice eleito pelos fiéis da sua cidade de origem, no caso Milão.
Vinte e duas tiaras papais chegaram aos dias atuais e maioria dela estão em exposição no Vaticano. As mais apreciadas são: a chamada “Tiara Belga” de 1871, a de 1877 e a de 1903.
 
SINGNIFICADO DA TIARA – COROA TRÍPICE PAPAL ouTriregnum”
Simbolismo da tiara papal: Os autores dão vários significados para as três coroas. Sendo que todos se referem a um triplo poder.
O significado das três coroas evoluiu no decorrer da história. Tradicionalmente,o triplo poder (militar, civil e religioso) era igualmente exprimido por três títulos:
1.     Pai de reis
2.     Regente do Mundo
3.     Vigário de Cristo

A maioria dos autores assim explicam:
·         A primeira coroa é símbolo do poder da Ordem Sagrada, pelo que o Papa éVigário de Cristo sucessor de São Pedro , nomeando os bispos e sendo, por excelência, o grande Pai da Cristandade.
·         A segunda coroa representa o poder do Jurisdição, em virtude do poder das chaves, ou seja, o de ligar e desligar na terra e no céu.
·         A terceira coroa representa o poder do Magistério, em virtude da infalibilidade papal. Outros autores dizem que as três coroas expressam as três fases da Igreja: militante (na terra), padecente (no purgatório) e triunfante (no céu).

Outra explicação fala das três funções do papa:
·         Sacerdote: (bispo de Roma)
·         Rei: Chefe de Estado soberano
·         Mestre: árbitro e detentor do magistério supremo, dotado de infalibilidade

Ainda temos que o Papa é para os cristãos:
·         Sacerdote soberano
·         Grande juiz
·         Legislador

E por fim, outros dividem as coroas pelos poderes:

Temporal: Chefe de Estado soberano
Espiritual: Chefe da Igreja
Moral: superioridade em relação aos outros poderes do mundo
O uso da tiara papal:
Seu uso sempre foi extra-litúrgico, sendo utilizada na cerimônia de coroação papal e quando o Sumo Pontífice se dirigia e retornava das funções solenes, como por exemplo nas procissões. Era também colocada sobre o lado direito do altar (lado das leituras), nas missas solenes.
Quando usada nas procissões solenes, e quando o Papa era transportado na sede gestatória. Além disso, a tiara era usada nos atos jurídicos solenes, como por exemplo as falas ex cathedra , no uso da infalibilidade papal; e também na tradicional bênção Urbi et Orbi, no Natal e na Páscoa, cerimônias que prescreviam o seu uso.
Desde Clemente V até Paulo VI todos os papas foram corados com a tiara e a usaram como símbolo da sua autoridade, em ocasiões cerimoniais. Os papas não eram limitados a usar somente a sua tiara, sendo que poderiam livremente, usar outras antigas, de seus predecessores, desde que lhes adaptassem o tamanho.
A coroação papal:
O primeiro papa a ser solenemente coroado, depois de sua eleição, foi Nicolau II, em 1059. As primeiras coroações ocorreram na Arquibasílica de São João Latrão. Porém, tradicionalmente, as coroações passaram a ser na Basílica de São Pedro, sendo que algumas ocorreram em Avinhão. Em 1800. Pio VII foi coroado na igreja do mosteiro beneditino de São Jorge, em Veneza. Desde 1823, todas as coroações ocorreram em Roma, sendo que até a metade do século XIX, voltaram a ser realizadas na Arquibasílica de São João Latrão e depois, novamente, em São Pedro. Os papas Leão XIII e Bento XV foram coroados na Capela Sistina. Pio XI foi coroado na frente do altar-mor da basílica vaticana.
Já, os papas Pio IX, Pio XII, João XXIII e Paulo VI foram todos coroados no balcão principal da basílica, para que a multidão da Praça de São Pedro pudesse visualizar a cerimônia. A primeira coroação a ser filmada e transmitida por rádio foi a de Pio X II, que durou seis horas e contou com a presença de diversos reis, príncipes, chefes de Estado.
Considerações finais - Pelo visto nessa matéria, fica provado a autencidade da profecia, historicamente, no livro do Apocalipse, indicando que tudo tem secumprido através dos anos, e que vai se cumprir o que ainda resta, no final dos tempos dos gentios. Então, o mundo verá o cumprimento dessa profecia: "v7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. v8 Eu sou o Alfa e o èmega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.(...) "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus" Ap 22.20 (Pesquisa do Pr Djama Pereira)