COMO SERÁ A ADMINISTRAÇÃO DO GOVERNO MESSIÂNICO MILENIAL?
O milênio é a administração direta do governo divino sobre a terra, durante mil anos, por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus santos ressurretos, tendo o centro do reino na Nova Jerusalém celestial. (II Sm 7.8-17; Sl 2; Hb 2.5-18; Ap 1.6; 20.6; 21.9-27; 22.1-5).
i. O governo milenial de Cristo. Para se entender como será a administração do governo messiânico no milênio, precisamos meditar no que Jesus explicou na parábola das "Dez Minas", a saber:
ii. A parábola das dez minas. Nesta parábola Jesus explicou alguns pontos importates referente ao intervalo da Sua ausência corporal na presente dipensação; ao procedimnto dos servos negociadores das "minas"; à delegação de autoridade dadas aos servos que foram "fieis no pouco", e, à Sua volta (parousia) para reinar. (Ler: Lc 19.11-27). Vejamos:
a) O Homem Nobre que partiu da parábola, é Jesus. Ele disse que partiu para tomar posse de um reino e depois voltar, a saber: Lc 19.11-12, "(...) v11 Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. v12 Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar" (parousia). Esta parte já se cumpriu quando Jesus ressuscitou e foi para a glória à direira do Pai celestial por ocasião de Sua ascensão, (At 1.9-11; Ap 3.21), e, depois desta dipensação da graça de Deus, (At 15.11-19; 20.17-24), voltará triunfante para reinar. (Ler: Sl 2.6-12; 110.1-3; Ap 1.7; 12.5, 10; 19.11-16; 20.6; 22.12-13).
b) Os administradores fieis reinarão no governo milenial. Como será a administração dos governantes nas cidades-estado? Será assim: Lc 19.13-19: v13 Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte. v14 Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. v15 Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido. v16 Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez. v17 Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. v18 Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. v19 A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades". Observe que Jesus fez um paralelo entre administrar uma pequena "mina" em relação a uma maior autoridade para governar grandes cidades, no seu reino milenial. O Senhor aqui revelou um princípio importante que é o do "compromisso e da fidelidade do servo nas pequenas coisas", neste tempo presente, tendo em vista à posição futura que o conduzirá a maior recompensa e responsabilidde, em "coisas de maior vulto", na eternidade. Ler o texto paralelo sobre os talentos em Mt 25.14-30.
c) Entendendo o valor de uma mina. A mina era uma medida de peso com cerca de trezentos e cinquenta e cinco gramas, cujo valor era cerca de cem dias de salário. Uma mina valia cem dracmas, ou cem denários. Um denário correspondia à diária de um trabalhador. Na parábola das dez minas Jesus revela como os santos coroados (2ª Tm 4.7-8; Ap 2.10b, 26; 3.21) receberão autoridades para administrar sobre às cidades e às nações com poder delegado por Ele mesmo.
d) A perda do galrdão e da posição no reino. Lc 19.20-25, "v20 Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço. v21 Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. v22 Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; v23 por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros. v24 E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. v25 Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez. 26Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado". Aqui fica claro que o "servo mau nada fez, reteve o que não era dele, e se desculpou alegando a severidade do Seu Senhor". Portanto, foi-lhe tirado a sua posição no reino, por não ter ganho seu galardão, como disse Jesus, assim: (...) "Tirai-lhe a minha e dai-a ao que tem dez". Em outras palavras, também, no mesmo sentido disse o apóstolo João, assim: "v8 Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão" (2ª Jo v8).
iii. O julgamento dos judeus apóstatas e das nações ímpias. LC 19.27: (...) v27 Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença". Os judeus rejeitaram Jesus como seu Messias, conforme está escrito em Mt 20.38-45 e Jo 18.28-40; 19.1-16, "v38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança. v39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. v40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? v41 Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos. v42 Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: (Sl 118.22-23; Is 28.16; At 4.11, Rm 9.33) A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos? v43 Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. v44 Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. v45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava". Ora, os judeus não só rejeitaram Jesus, mas, exigiram a Sua crucificação diante de Pilatos, (Mt 27.20-26), governador gentio. Por isto, que aqueles que crucificaram o "Filho herdeiro da vinha fora do arraial, serão reduzidos a pó", pela "Pedra principal angular da Igreja", - Cristo - como está escrito em: Mt 16.18; 20.38-39.
iv. Propósitos do Milênio. Sgundo o comentário na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Champlin, R. N., Bentes, J. M., Deus ainda vai cumprir, soberanamente, no milênio, todas as profecias escatológicas que ainda não se cumpriram, tendo em vista os seguintes pontos:
a. Evitar a destruição total do globo terrestre e sua população, (Ap 11.17, 18).
b. Estabelecer o reino de Cristo sobre a terra e o pleno conhecimento de Deus entre todos os povos. (Zc 14)
c. Aniquilar o poder do mal e de Satanás. (Ap 20.1-3, 7-10).
d. Levar Israel ao seu lugar legítimo entre as nações em cumprimento as profecias. (II Sm 7:8-17; Is 11.6-13; 12.6; 14.1, 3; 65.20).
b. Estabelecer o reino de Cristo sobre a terra e o pleno conhecimento de Deus entre todos os povos. (Zc 14)
c. Aniquilar o poder do mal e de Satanás. (Ap 20.1-3, 7-10).
d. Levar Israel ao seu lugar legítimo entre as nações em cumprimento as profecias. (II Sm 7:8-17; Is 11.6-13; 12.6; 14.1, 3; 65.20).
Você estará lá? Quem tem Jesus Cristo Como Senhor e Salvador, certamente, estará lá com Ele, juntamente, com todos seus légitimos coerdeiros, ou seja, os (...) "herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo", (Rm 8.16-17). Continua >>>>