segunda-feira, 14 de abril de 2008

A DIVINDADE E A GLÓRIA DE JESUS CRISTO


Plena divindade de Jesus Cristo na vida, na ressurreição e na glória eterna:

(...) Mas o anjo disse as mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Não está aquí, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia. Mt 28.5-6. (Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-18).

Vejamos, em poucas palavras, como a Bíblia Sagrada define a divindade, a ressurreição, o poder sobre a morte e a glória eterna de Jesus Cristo, o Filho de Deus, a saber:

1) Jesus Cristo tem a vida em si mesmo - Jo. 5.18, 26.

Jesus revela sua divindade igual a Deus Pai, dizendo que tinha a vida em si mesmo como o Pai, também, a tem, assim:“Jo. 5.26: Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”.“(...) Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também, dizia que Deus era seu próprio Pai, fanzendo-se igual a Deus” (Jo. 5.18). Os judeus entenderam claramente que Jesus estava revelando plena divindade, igualdade com Deus. Por isso que Jesus afirmou no v 24, dizendo: “... Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em condenação, mas passou da morte para a vida”. Como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu ao Filho ter a vida em si mesmo e, o Filho dar a vida eterna a todo aquele que nEle crer. Como disse Jesus aos judeus: "(...) E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou ésta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último". (Jo 6.39-40). Ler: 1ª Jo 5.1-13.

2) Jesus ressuscitou rompendo os grilhões (prisão) da morte – Jo. 5.25-27.

Com a ressurreição de Jesus foi rompida a prisão da morte tornando-se, Ele, “o primogênito dentre os mortos e entre muitos irmãos: ( Rm 8.29b; Ap 1.5). E em At. 2.24, o apóstolo Pedro diz que Deus rompeu os grilhões da morte ressuscitando a Jesus, assim: Ao qual (Jesus), porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível que fosse ele retido por ela”, pois, “(...) Deus havia jurado a Davi, (Sl 16.8-11), que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que, não foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou a corrupção” (At 2.30-31)

3) Aniquilou o que tinha o império da morte, o diabo – Hb 2.9-15.

Em Hb 2 vs 13 e 14b, o apóstolo Paulo afirma que na sua ressurreição e na morte de Jesus, foi “... destruído aquele que tinha o poder da morte, a saber, o diabo”. Como disse, também, o apóstolo João, assim: "(...) Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo". (1ª Jo. 3.8b). Assim toda autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.18) é vista na ressurreição e no juízo. Ler: Jo. 5.21-29.

4) Declaração da divindade de Jesus como Filho de Deus.

As Escrituras provam Sua divindade por declararem ser Ele o Filho de Deus, bem como, pela sua ressurreição dentre os mortos. É Deus Pai quem afirma assim: (...) Este é meu filho amado, em quem me comprazo". (Sl 2.7b; Mt 4.16-17; 17.5b) "O apóstolo Paulo afirma que Deus declarou a divindade de seu Filho, pela Sua ressurreição, com estas palavras: “(...) acerca de seu Filho, que nasceu da descedência de Davi segundo a carne, e que com poder foi declarado Filho de Deus, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor”. Sl 16; Rm 1.3-4.

5) Na Sua ressurreição garantiu a nossa justificação.

Jesus ressuscitou e está á direita de Deus Pai para ser, mediador, Sumo Sacerdote, advogado e justificador entre Deus e os homens. Está escrito assim: "O qual por nosos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Rm 4.25. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem". 1ª Tm 2.5. Ler mais: Hb 4.15-16; 6.17-20; 7.21-28; Rm 3.21-26; 4.25; 1ª Jo 2.1-2.

6) Garante nossa ressurreição e glorificação.

Jesus ressuscitou como as primícias dentre os mortos para ser o primogênito entre muitos irmãos glorificados e imortalizados. Jesus garante nossa ressurreição com estas palavras: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressureição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" Jo 11.25-26. O apostolo Paulo declara como será a ordem da ressurreição, assim: "Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. 1ª 15.23". Ler: 1ª Ts 4.13-18; 1ª Co 15.23-57; Fil 3.20-21, 1ª Jo 3.1-2, Rm 8.21-23, 29, 30; Hb 2.9-16; Ap 1.17-18.

7) Garantiu a vitória final sobre o pecado e a morte.

Na sua Segunda vinda nos livrará para sempre da presença do pecado e da morte e fará “nova todas as coisas, nos céus e na terra (...) para que em tudo tenha a preeminência”. Ler: Rm 8.18-30; Col 1.18; 1ª Co 15.51-58, 1ª Tes 4.13-18, Ap 1.7; 20.1-7.

8) Toda glória, pois, é de Jesus e para sempre, é dEle.

Então, tudo depende de Jesus, nos céus e na terra, para que em tudo Ele seja glorificado, pois, isto é do agrado de Deus Pai, que Seu Filho amado seja em tudo glorificado. Ler: Sl 2 e 110; Ap 19.11-21. Como disse o apóstolo Paulo: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória pois a ele eternamente. Amém” Rm 11.36.

A DEUS TODA GLÓRIA - LUIZ DE CARVALHO

Nenhum comentário: