quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ISRAEL – O relógio de Deus entre as nações (VII)


A NAÇÃO DE ISRAEL É O SINAL ESCATOLÓGICO ENTRE AS NAÇÕES

a) O relógio de Deus - Com a parábola da figueira, Jesus mostrou o sinal histórico dos últimos tempos, com relação a Israel e as outras nações, assim: "Aprendei pois a parabóla da figeueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele (Jesus) está próximo, às portas" (...) Mt 24:32-35; Mc 13:28-31; Lc 21:29-35.

b) O sinal da paz mencionado por Paulo - O apóstolo Paulo deu outro sinal, com as seguintes palavras proféticas: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (I Ts 5.3).

Historicamente o cumprimento desse sinal deu início assim:

c) Cumprimento histórico - Após a grande perseguição do tirano alemão Hitler aos judeus dispersos, na II Guerra Mundial, onde seis milhões de judeus foram mortos como animais, em campos de concentrações e nas câmaras de gás, os judeus que escaparam em todo mundo, dirigiram-se à palestina, com o sonho de reconstruir sua antiga pátria.

d) A Assembléia Geral da ONU- Para cumprimento das profecias, em maio de 1947, a Assembléia Geral da ONU estabeleceu o Comitê Especial das Nações Unidas para palestina, integrado por 11 países, para aprovarem um plano a fim de criarem o novo Estado de Israel. Os árabes foram contra, como acontece até nossos dias. O projeto da ONU era para que fosse formado um estado judaico composto de três áreas ligadas entre si, e um Estado palestino nas mesmas condições. Jerusalém ficaria de fora como uma zona neutra sob um regime internacional, administrada pelas Nações Unidas.


Após longos debates, no dia 29 de Novembro de 1947, a Assembléia Geral da ONU aprovou com 2/3 dos votos dos seus representantes, a formação de dois estados, sendo: um palestino e outro judaico. O brasileiro Oswaldo Aranha teve o privilégio de presidir esta Assembléia. Logo após, o Conselho da Liga dos Estados Árabes se manifestou contra, afirmando que impederia o estabelecimento do referido projeto, declarando, assim, um estado de guerra.

Mesmo assim, os judeus se prepararam para assumir o poder quando o novo Estado fosse proclamado como um governo provisório. No dia 14 de maio de 1948, no museu da cidade de Tel Aviv, às 16 horas, nascia um pais com o nome de Estado de Israel.

e) Cumprimento parcial das profecias - Com isto se deu o cumprimento parcial das profecias de Jeremias e Ezequiel: (...) "Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que Eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações, nunca mais para o futuro se dividiração em dois reinos." Ez 37.21-22. Como já estava previsto na profecia de Isaías assim: Quem jamais ouviu tal coisa, quem jamais viu coisa semelhante? É possível um pais nascer num dia? Pode uma nação ser criada repentinamente? Desde as primeiras dores de Sião deu à luz seus filhos” Is 68.8.

Nesse mesmo dia Israel foi atacado pelos exércitos do Egito, Jordânia, Iraque, Síria, Líbano e Arábia Saudita, mesmo estando em superioridade, não conseguiram êxito.

f) Declaração da criação do novo Estado de Israel - Na noite do dia 14 para 15 de maio de 1948, inspirado por Deus, o novo primeiro-ministro de Israel, David Bem Gurion, declarou para todo mundo o seguinte: “Aqui é o Estado de Israel! Fala Bem Gurion o primeiro-ministro de Israel. Esperamos durante 2000 mil anos por esta hora e agora aconteceu. Quando o tempo está cumprido nada pode resistir a Deus! (Citação retirada do Jornal Notícias de Israel, Fevereiro de 1996).

g) Início da volta dos judeus para o Estado de Israel - Com a criação do novo Estado de Israel mais de 150 mil judeus que moravam no Egito, Argélia, Síria, Marrocos, Rússia e outros países imigraram para Israel, e foram recebidos jubilosamente e o governo deu-lhes casas para morarem, planos de saúde, educação, nacionalidade, liberdade de cultuar a Deus, etc. Deu-se início ao cumprimento do que Jesus predisse: "(...) E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levadas cativas; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem." Lc 21.24. Continua>>> (Fonte: O Livro o Lindo Amanhecer, Gerson do Vale, ano 1997)



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