GUARDAR OS MANDAMENTOS DE DEUS É PROVA DE AMOR
Texto básico: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem”. Ecl 12.13. (...) Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. Jo 14.11.
Introdução – Em resposta a uma pergunta de um doutor da Lei em Israel sobre qual era o grande mandamento, Jesus respondendo mostrou que o amor é a essência de toda Lei e dos escritos dos Profetas, resumindo em dois grandes mandamentos, conforme está escrito no Evangelho segundo escreveu o apóstolo Mateus assim: “Mt 22.35-40; “v35 E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: v36 Mestre, qual é o grande mandamento da lei? v37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. v38 Este é o primeiro e grande mandamento. v39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. v40 Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Portanto, guardar os Mandamentos de Deus e amar ao próximo é prova de amor e reverência ao Seu Santo nome. (Ler: Ex 20.1-17; 31.18; 34.1; 28-19; Dt 6.5; 10.4-12; Mt 22.34-40, Rm 3.19; 13.8-10).
Como aguardar os Mandamentos? Somente por neio do amor. Jesus afirmou que o amor é a essência dos mandamentos:
i. O amor expresso nos dez mandamentos: A essência dos dez mandamentos é o amor dividido em dois alvos importantes assim: Primeiro amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 20.37-38), correspondente ao texto em Ex 20.1-11; e, o segundo amar ao próximo como a si mesmo, (Mt 20.39), correspondente ao texto em Ex 20.12-17. “(...) Foi assim que Jesus resumiu os dez mandamentos dizendo: “Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Mt 22.35-40. Vejamos:
ii. O amor a Deus em primeiro lugar acima de tudo. Aquele que ama a Deus obedece incondicionalmente ao que está escrito em Sua Palavra, assim: Êxodo 10.2-10: “(...) Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam". (...) Jesus, resumidamente, mostra que obedecer a estes mandamentos é amar a Deus sobre todas as coisas, conforme mencionado acima: Mt 22.37-38. Portanto, quem adora ou venera qualquer tipo de imagem de escultura, que é idolatria, é prova evidente de que não ama a Deus acima de todas as coisas. Por isto que o apóstolo João disse: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. 1ª Jo 5.21. (Ler: Ap 20.11-15; 21.8).
iii. Quem teme a Deus não pratica a idolatria, a imoralidade, e a injustiça contra o próximo. Como ensinou o apóstolo Paulo conforme está prescrito no texto bíblico a seguir: 1ª Co 6.9-10; “v9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, v10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” Pois, quem pratica tais delitos evidencia falta de temor para com Deus e de amor para com seu próximo.
iv. Quem ama a Deus não pratica o mal contra o próximo. Corresponde ao texto em Ex 20.12-17: “(...) Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo”. Jesus resumiu estes mandamentos em amar ao próximo, assim: “v39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mt 22.39. Este texto trata do relacionamento humano com o próximo, e quem pratica tais atos pecaminosos contra seu próximo, prova que não ama o mesmo. Como disse o apóstolo João: “v7 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. v8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. 1ª Jo 4.7-8.
v. Quem ama a seu irmão prova que ama a Deus. O apóstolo João em outras palavras afirma que quem ama a Deus deve amar a seu irmão ou ao seu próximo, necessariamente, pois, uma coisa está vinculada a outra, assim: “(...) v20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? v21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”. 1ª Jo 4.20-21.
vi. Quem ama o próximo não pratica o mal contra o mesmo: O amor ao próximo é o cumprimento da lei no nível horizontal, conforme disse o apóstolo Paulo assim: v8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. v9 Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. v10 O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”. Rm 13.8-10.
viii. O ensino especial de Jesus sobre o amor:
a) Amar até mesmo aos inimigos: Mt 5.43-45; "v43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. v44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, v45 para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”. Jo 13.34-35.
b) O ensino do amor como distintivo do cristão. O novo mandamento de Jesus sobre o amor (gr. agape): “v34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”. v35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. Jo 13.34-35.
c) O “ide” de Jesus cheio de amor a favor de toda a humanidade: Depois que Jesus ressuscitou no terceiro dia mandou pregar o Evangelho da graça salvadora, indistintamente, a todo aquele que crê, assim: (...) “v15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. v16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Mc 16.15-16. (...) “v19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; v20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos”. Mt 28.19-20;
Conclusão. Então, como se livrar do juízo vindouro? Como corresponder ao amor de Deus? Como prova do Seu grande amor Deus já providenciou graciosamente a salvação para todo pecador arrependido, assim: “v36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. Jo 3.36. “(...) Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (Jo 3.16-18). Portanto, corresponder ao amor de Deus é crer em Jesus como suficiente Salvador e Senhor para ser salvo, e ter a vida eterna. Creia e serás salvos agora mesmo. (Ler: At 16.31). Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário