O arrebamento da Igreja Triunfante se dará após a primeira ressurreição de todos genuínos cristãos que já "dormem no Senhor", antes da grande tribulação. O apóstolo Paulo descreveu assim:
a) Acerca da ressurreição e vinda de Cristo:
1ª Ts 4.13-17. - "13Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. 15Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras".
b) Transformação de nossos corpos para habitar nos céus:
Conforme o apóstolo Paulo escreveu em 1ª 15.47-57, haverá a transformação e glolrificação dos corpos de todos genuínos cristãos na primeira ressurreição, para vivermos numa nova dimensão com os nossos corpos imortalizados e espiritualizados, para podermos habitar nas regiões celetiais, livres da presença do pecado e da morte. A seguir transcrevemos o referido texto como o apóstolo Paulo escreveu esse evento à igreja em Conríntios:
Para todo cristão genuíno, isso significará o recebimento da natureza de Cristo, de maneira real e vital, pois receberemos um corpo ressurrecto, à semelhança do Senhor Jesus Cristo; e, então, se cumprirá a Palavra de Deus, prevista em Fl 3.20-21; 1ª Jo.3:1,2.
O projeto de Deus em Cristo é ainda mais extraordinário, quando imaginamos que a nenhum dos anjos Ele chamou de “filho”, nem ao mais glorioso entre eles. Mas a nós, menores do que eles em dignidade e poder, anteriormente escravizados pelo pecado e destinados à morte, sim, a nós miseráveis homens, pelo glorioso sacrifício de Cristo, nos tem prometido essas coisas maravilhosas.
Que gloriosa promessa! Os filhos de Deus, transformados, na imagem de Cristo, serão elevados muito acima de todos os outros seres angelicais, pela imensa graça de Deus e seu poder (Fl 3:20-21; 2ª Pe.1.3,4).
Essa é uma das mais profundas revelações do evangelho, mas que tem sido objeto de descaso ou ignorância por parte das igrejas. A salvação tem sido reduzida ao mero perdão dos pecados e a uma futura “mudança de endereço para os céus”, e não tem causado qualquer impacto de mudança de conduta e postura de vida cristã autêntica, para a obediência e entrega total ao senhorio de Cristo.
c) Quando ele ocorrerá?
A bem aventurança futura implica tanto a nossa reunião com Cristo, quanto, também, uns com os outros. Indica a conexão íntima entre a transformação dos crentes vivos e a ressurreição dos crentes falecidos, com bem pouco tempo intermediário, de tal modo que ambos os acontecimentos são reputados como virtualmente simultâneos. Assim, se cumprirá a promessa feita pelo próprio Senhor Jesus, em Jo.14:3 e 17:24. Sim, ficaremos para sempre em companhia do Senhor, como indicação de que essa comunhão caracterizará o estado eterno da Igreja.
Após o julgamento no Tribunal de Cristo (Rm.14:10; 1ª Co.3:11-15; 2ª Co.5:8-10), os remidos entrarão na sua glória, sendo co-herdeiros com Cristo (Rm.8:17,30). Não haverá mais despedidas, não haverá mais partidas (Ap. 3:21).
e) Antes, ou depois, da tribulação?
Esse é um ponto de difícil interpretação, merecendo um estudo profundo, em várias partes das Escrituras, impossível de ser contemplado aqui. Entretanto, nos restringiremos a apresentar a posição doutrinária da Igreja de Cristo, que crê no arrebatamento antes da tribulação (posição “pré-tribulacionista”). Existem, ainda, o “midi-tribulacionismo” (no meio da tribulação) e o “pós-tribulacionismo” (após a tribulação).
Utiliza-se a expressão “a vinda de Cristo” para designar o arrebatamento da Igreja, como um rapto, invisível para o mundo, (1ª Ts 4.15-17), ao passo que a expressão "a volta de Cristo" (a parousia) é uniformemente usada em alusão ao retorno visível de Cristo à terra, a fim de estabelecer o seu reino milenar, assim: "Eis que vem com as núvens e todo olho O verá, até os mesmos que O traspassaram; e todas as tribus da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém". Ap 1.7. (Continua)
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