domingo, 9 de dezembro de 2012

Interdependência em ter, ser, dizer e fazer



Textos bíblicos: Jo 5.24; Rm 5.1,9; Mt 7.21-29; Tg 2.14-18; 1ª Co 3.4-16, Ap 22.12




Introdução - Examinando os verbos ter, ser, dizer e fazer observamos que é indispensável ao conhecimento do verdadeiro discípulo de Jesus, saber que os referidos verbos, são interdependentes e complementares, porque, no Reino de Deus sem ter Jesus como Salvador e Senhor, portanto, por não ser filho de Deus, (Jo 1.11-12), não tem o Espírito Santo habitando nele (Rm 8.9), não tem autoridade de dizer ou pregar o Evangelho, e não tem como fazer obras dignas de arrependimento dando testemunho de sua transformação. Como não tem Jesus, nem o Espírito Santo, (Rm 8.9), por conseguinte, não tem frutos para a vida eterna. Evidentemente, há uma “corrente inquebrável”, um entrelaçamento interdependente no discipulado e na vivência prática no Senhor, em ter, em ser, em dizer e em fazer, tendo o Evangelho de Jesus Cristo, como a única regra de fé e conduta prática. Como Ele mesmo disse: “vós sois os meus amigos se fizerdes o que vos mando” Jo 15.14.



Vejamos agora a interdependência sequencial entre o Ter, o Ser, o Dizer e o Fazer:

a) O VERBO “TER”- Primeiro é preciso ter Jesus no coração e ter a vida eterna, para depois ser, dizer e fazer como discípulo. Portanto, é imprescindível ter Jesus como Senhor e ter o Espírito Santo reinando no íntimo do seu ser, para que exista uma interdependência espiritual entre Cristo Jesus e seus discípulos, como Ele disse assim: Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. Jo 15:5.

O Ter Jesus implica em ter as seguintes condições:

i. Ter Jesus no coração para ter a vida eterna. É preciso ter Jesus para ter a vida eterna, como Jesus mesmo disse: “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida (Jo 5.24). É como o apóstolo João disse a respeito do Filho de Deus assim: (...) v11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. v12 Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. v13 Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna”. 1ª Jo 5.11-13

ii Ter paz com Deus pela fé em Jesus Cristo é a porta de entrada da Graça. Ter esclarecimento de que a salvação é de graça pela fé em Jesus Cristo como suficiente Salvador e Senhor, e que o galardão no Tribunal de Cristo, (2ª Co 5.10) é o prêmio para os fieis servos trabalhadores da Seara ( Mt 10.42; Lc 9.62; 2ª Tm 4.7-8; 2ª Jo v8; Ap 22.12;). Portanto, a salvação de graça é para quem tem fé genuína na redenção dos seus pecados pelo sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário - Obra Perfeita Eficaz de Cristo – (1ª Co 6.19; 1ª Pe 1.18-19), porém, o galardão é o prêmio para os servos fieis trabalhadores da Seara do Senhor. (Mt 25.19-23). Como escreveu o apóstolo Paulo, o doutor dos gentios: “v1 Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, v2 por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus”. Rm 5.1-2. (...) “v8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. v9 não vem das obras, para que ninguém se glorie. v10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas” Ef 2.8-10

iii. Ter obras para provar a fé genuína que tem. Como disse Tiago: “Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Tg 2.14 (...) Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. Tg 2.17. Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tg 2.17-18. (...) Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. Tg 2.18.

iv. Ter obras de boa qualidade para ter galardão na glória eterna. Haverá o julgamento das nossas obras como discípulos no tribunal de Cristo, para recebermos os galardões, assim: (...) v13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. v14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão. v15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo. 1ª Co 3.13-15. (...) Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. 2 Co 5:10. (...) Eis que cedo venho e está comigo o meu galardão, para retribuir a cada um segundo a sua obra. Ap 22.12.

v. Ter testemunho autêntico. Praticar a Palavra de Deus provando o discipulado verdadeiro. Como disse Jesus no sermão da montanha: “v18 Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. v19 Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. v20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. v21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. v22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? v23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; v24 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha (Mt 7.21-24). Assim, dizer e não fazer o que diz, é falso testemunho. (Êx 20.16; Mt 5.37; Ap 21.8)
b) O VERBO "SER" O ser é a essência do caráter de Deus. O ser sem ter Jesus e não praticar a sua Palavra na vida diária, não tem valor para com o Deus que Se declarou ser a verdade e ser o mesmo eternamente, como disse Jesus, assim: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”, Jo 14:6.

i. Como disse Deus a Moisés: “v14 Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós”. Êx 3.14.

ii. Como disse Jesus: “(...) Antes que Abraão existisse “EU SOU”. Jo 8.58b.

iii. Como também disse o apóstolo Paulo aos Hebreus:Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. Hb 13:8.

iv. Portanto a conjugação do verbo “ser” para o verdadeira discípulo de Jesus, tem o caráter da eternidade e da verdade. Ser autêntico aqui e agora, para ser o verdadeiro filho de Deus na eternidade. Pois, assim como Ele é o seremos, herdando a mesma natureza eterna do “novo ser espiritual”, como está escrito: Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”. 1ª Jo 3.1-2. (1 João 3:1-2; 1ª Co 15.44-64; Fl 3.20-21).

v. Não ser ouvinte esquecido, mas, cumpridor da Palavra de Deus como também disse Tiago: V22 (...) E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. v23 Pois se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla no espelho o seu rosto natural; v24 porque se contempla a si mesmo e vai-se, e logo se esquece de como era. v25 Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer. Tg 1.22-25

c) O VERBO "DIZER". Dizer sem fazer é ser falso discípulo de Jesus. O discurso, muitas vezes eloquente e emocionante, se não for autenticado com a vivência prática, perde o valor e autoridade de quem fala. “O exemplo convence, porém, as simples palavras voam ou desaparecem no esquecimento”. É como disse Jesus: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”. Mt 7:21

d) O VERBO "FAZER" – O fazer primeiro para depois dizer ou ensinar, credencia o discurso autêntico e verdadeiro. É diferente da doutrina dos fariseus, comparado por Jesus como o “fermento dos fariseus”, que ensinavam, mas, não faziam, não praticava o que diziam. Fazer como Jesus fez primeiro para depois, ter autoridade de ensinar (dizer) a verdade, assim: “(...) E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas”. Mt 7:28-29. Como está confirmado em Atos dos apóstolos: (...)v1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, V2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; At 1.1-2. O verdadeiro discípulo de Jesus tem que ter frutos dignos de arrependimento, evidenciando a fé que tem no seu coração, através de suas boas obras ou frutos. (Tg 2.14-18).

Considerações finais. Dizer sem fazer é ser falso discípulo, e evidencia que a pessoa não tem Jesus reinando no seu coração, porque não “nasceu de novo da Água (Palavra) e do Espírito”, como Jesus disse a Nicodemos: Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”, (Jo 3:5), isto é, não foi transformado em nova criatura, como disse o apóstolo Paulo: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (2ª Co 5:17).

Portanto, assim fica claro a “interdependência” em ter, ser, dizer e fazer. Porque dizer sem fazer, evidencia que não tem Cristo reinando no seu coração, por não ter sido transformado em nova criatura, e por não ser filho de Deus. É preciso ter Jesus reinando no coração para ser, dizer e fazer, e para declarar que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida, como autêntico discípulo, como disse o apóstolo Paulo: “(...) e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo”. (1ª Co 12.3b). (...) “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. (Gl 2.20). (...) “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito”. Gl 5:24-25. Amém. (Ler: Fl 2.9-15) (Pr Djalma Pereira) 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Natal de Jesus o Salvador (IV)


I - O nascimento de Jesus segundo as Escritas Sagradas

As Escrituras Sagradas registram o Nascimento de Jesus assim: Lc 2-16)

"v8 Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho.v9 E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram de grande temor. v10 O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: v11 É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. v12 E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura. v13 Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: v14 Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens que le quer bem v15 E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer. v16 Foram, pois, a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura;v17 e, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; É assim que está registrado na Bíblia Sagrada, nada mais que isto.

II - Transformaram o Natal em uma em festa comercial. Transformação do Natal de Jesus em uma festa pagã, mercantilista. hedonística, mitológica, patrocinada pela figura do "Papai Noel" enganando as criancinhas inocentes.

 III - Mensagem pura e santa do Natal Jesus. Jesus veio para salvar os pecadores da condenação eterna, como os anjos disseram: "(...) v11 É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor".( Lc 2.11)

Considerações finais. Vamos todos proclamar a verdadeira mensagem de Jesus como Salvador do mundo, objetivando a salvação de todos os que crerem no seu nome, como disse Jesus: "15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. v16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Amém.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A quem mais se perdoa mais ama


"Disse Jesus: Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem"(Lc 23.34). Aqui Jesus perdoou a todos indistintamente com amor incomparável´.

A pecadora que ungiu os pés de Jesus

Texto Bíblico: v36 Um dos fariseus convidou-o para comer com ele; e entrando em casa do fariseu, reclinou-se à mesa. v37 E eis que uma mulher pecadora que havia na cidade, quando soube que ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com bálsamo; v38 e estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsamo. v39 Mas, ao ver isso, o fariseu que o convidara falava consigo, dizendo: Se este homem fosse profeta, saberia quem e de que qualidade é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora. v40 E respondendo Jesus, disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Respondeu ele: Dize-a, Mestre. v41 Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários, e outro cinqüenta. v42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais? v43 Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem. v44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou. v45 Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés. v46 Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo ungiu-me os pés. v47 Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama". v48 E disse a ela: Perdoados são os teus pecados. v49 Mas os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados? v50 Jesus, porém, disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz". (Lc 36-50)

Introdução
Sabemos, conforme comentário do Pr Mauricio Abreu de. Carvalho, que certa mulher que ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus próprios cabelos, na casa de Simão o Fariseu, não se trata de Maria de Betânia, nem Maria Madalena, nem Maria mãe de Tiago (Lc 24.8-19) - " v8 Lembraram-se, então, das suas palavras; v9 e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.v10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas relataram estas coisas aos apóstolos". Maria Madalena,  era uma  pecadora conhecida na cidade de Magdala, pois, Jesus expeliu dela sete demônios, evidenciando, assim, que ela frequentava centro de Necromancia  e Jesus expeliu dela sete demônios. Por ter sido liberta e salva, consequentemente, passou a amar Jesus durante todo o seu ministério até o dia da sua Sua Ressurreição.

a) Simão o fariseu prejulgou Jesus mal."39 Mas, ao ver isso, o fariseu que o convidara falava consigo, dizendo: Se este homem fosse profeta, saberia quem e de que qualidade é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora".  (Lc 7.43). Julgamento errado e preconceituoso.


b) Parábola de Jesus de um credor e dois devedores. "40 E respondendo Jesus, disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Respondeu ele: Dize-a, Mestre. v41 Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denáos, e outro cinqüenta. v42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais? ri43 Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem". Observamos que nenhum dos devedores podiam pagar, por isso, foram perdoados.


c) Jesus revela-se que é onisciente. "v39 Mas, ao ver isso, o fariseu que o convidara falava consigo, dizendo: Se este homem fosse profeta, saberia quem e de que qualidade é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora.v40 E respondendo Jesus, disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Respondeu ele: Dize-a, Mestre.v41 Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários, e outro cinqüenta. v42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais? v43 Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem..(Lc 7.39-43). Jesus mostra que na parábola dos dois devedores e um credor, conhecia os pensamentos do fariseu, sem ele pronunciar nenhuma palavra.


c) Sentença de Jesus perdoando os pecados. Revela-se que é igual a Deus, pois, só Deus pode perdoar pecados. "47 Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama". (Lc 7.43).Jesus Perdoou a mulher pecadora, declarou a sua salvação pela sua fé, pela raça, e não pela justiça própria das obras da Li, como pensava o fariseu. Como disse o Apóstolo Paulo: "v8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. v9 não vem das obras, para que ninguém se glorie". Portanto, é pela graça e pela fé e não pelas obras da Lei.

Considerações finais. Jesus veio salvar o que se havia pedido, isto é os pecadores que se arrependem, e confessam o seu nome como Salvador Suficiente. Por isso que todo pecador perdoado e salvo por Jesus, é eternamente grato, e O ama, incondicionalmente, de todo coração, Sinal do no novo convertido. Como disse Jesus "v47 Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. (L7.47). Com base nas palavras de Jesus podemos dizer que O amamos muito porque Ele nos amou primeiro, como está escrito\; (Rm 5.8,9 - "v8 Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. v9 Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira". Amém amado Bom Pastor (Jo 10.11). - Pr Djalma.






terça-feira, 2 de outubro de 2012

Desenvolvimento Científico-Tecnológico Atual


Texto bíblico: Ap 13.13-18. v13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens;
v14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
v15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
v16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,
v17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.

Profecia de Daniel sobre o desenvolvimento científico dos últimos dias. Estava previsto na Bíblia conforme escreveu o profeta Daniel, que nos últimas dias a ciência se multiplicará, como sinal antecedente à volta de Jesus para reinar com o seu povo, assim: "1 Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro".
v2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. v3 Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. v4 Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará".

Exemplo científico-tecnológico dos últimos dias. Vejamos exemplo do desenvolvimento tecnológico em nossos dias, conforme vídeo sobre o MONDEX, a nova moeda da globalização.
PROVA A volta de Jesus para reinar. Portanto, podemos citar agora, mais do que nunca, que Jesus está voltando para arrebatar a Sua Igreja e reinar, como está escrito assim: "v8 Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar. v9 Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. v10 Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo. v11 Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. v12 Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra. v13 Eu sou o Alfa e o èmega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim. 14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. v15 Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira. v16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. v17 E o Espírito e a noiva dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida. v18 Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; v19 e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro. v20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus. v21 A graça do Senhor Jesus seja com todos" Ap 22.8-21.

Considerações finais: Os sinais proféticos sobre o desenvolvimento científico dos últimos dias estão se cumprindo numa velocidade nunca vista, mostrando que a vinda de Jesus está muito próxima... Para o prezado amigo leitor escapar da tão grande tribulação, (Ap 7.9-17), é preciso crer em Jeus Cristo, agora mesmo, como seu sufiente Salvador e Senhor, como está escrito: "v29 Tendo ele pedido luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas v30 e, tirando-os para fora, disse: Senhores, que me é necessário fazer para me salvar? v31 Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa". Portanto, creia e serás salvo também. (Pr Djalma Pereira)





segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As duas testemunhas do Apocalipse



              As duas testemunhas reveladas no Velho e no Novo Testamento
             
Introdução –
A palavra testemunha, segundo o Dicionário Lello, significa “pessoas que testemunha em justiça, as juram dizer a verdade”, (...)  “Testemunha ocular ou de vista, que viu ou presenciou um fato”. Por isto que Jesus, depois que ressuscitou ao terceiro dia, comissionou os seus discípulos para serem testemunhas de tudo que eles presenciaram, desde o batismo de Jesus no Rio Jordão, até o dia que Ele foi assunto ao céu diante de dois varões ou duas testemunhas celestiais. Como está escrito assim: “At 1.1-8  Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. (...) Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. Jesus só comissionou os seus discípulos para serem suas testemunhas, porque viram os feitos milagrosos, a Sua ressurreição e Sua ascensão ao céu.

              As duas testemunhas reveladas no Velho Testamento

              No Velho Testamento. Segunda a Palavra de Deus, qualquer fato tem valor legal quando testemunhado por duas ou três testemunhas, a saber: “Por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha não morrerá. As mãos das testemunhas serão primeiro contra ele, para matá-lo; e depois as mãos de todo o povo; assim tirarás o mal do meio de ti”. Dt 17:6-7 (...) “Eis que também agora a minha testemunha está no céu, e nas alturas o meu testemunho está”.  Jó 16:19. (...) “E, respondendo-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado? E ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra”. Zc 4:12-14.

              As duas testemunhas reveladas no Novo Testamento

              No Novo Testamento. Disse Jesus: “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias” Mt 17.1-4. (...) “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada”. Mt 18:16 (...) “É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra”.  2ª Co 13:1. (...) “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra”. Ap 11:3-4.  Como vemos acima só é testemunha quem viu os fatos, como Moisés e Elias no V. T. e, os apóstolos Pedro, Tiago e João que viram Moisés e Elias na transfiguração no monte Santo, e na assunção de Jesus (At 1.8-13). Portanto, Enoque não pode ser testemunha porque não viu os fatos que aconteceram com Israel no Velho Testamento e, também, não apareceu com Moisés e Elias no monte da transfiguração.

              Elias virá antes que venha o grande dia do SENHOR 

              Está profetizado que Elias virá antes que venha o grande dia do SENHOR, assim:
              “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos. Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos. Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. Ml 4.1-6

              Elias é uma das duas testemunhas.

              Elias foi também trasladado para o céu à vista do profeta Eliseu. 2ª Reis 2.6-14.
              “ (...) E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas”. (Ml 4.1-6; Mt 17.5-11). Por isto que ele apareceu no monte da transfiguração com Moisés (Mt 17.1-4).

              Moisés é outra das duas testemunhas. 

              O corpo de Moisés não foi encontrado na sepultura porque foi trasladado para o céu. Dt 34.5-6. “Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura” (...)  (Jo 11.25-26).Ninguém encontrou o lugar da sepultura de Moisés, porque o seu corpo foi trasladado para o céu. Por isto que o diabo contendeu a respeito do corpo de Moisés com o Arcanjo Miguel, por causa da lei do pecado que é da morte Rm 8.2. (Gn 2.15-17; 3.17-19; Rm 5.12; 6.23), conforme muito bem registrou Judas irmão de Tiago, assim: “Jd v9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”. Só assim, é que Moisés pode aparecer no Monte da Trnasfiguração com corpo, igualmente, ao de Elias. (Mt 17.1-4)

              As duas testemunhas reveladas no Novo Testamento

              Só no Livro do Apocalipse Jesus revelou as duas testemunhas, assim: “ Ap 11.3-4. E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra” (...) E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. Ap 11.7-8. (...) “E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. Ap 11.11-12.

              Moisés e Elias aparecem no monte da transfiguração com Jesus.

              Segundo o Evangelho conforme escreveu Mateus, Moisés e Elias apareceram, igualmente,  com corpos semelhantes no monte da transfiguração, como as duas testemunhas do plano de Deus Pai, através do cumprimento das Escrituras, na Lei e nos profetas, sobre a morte de cruz do Seu Filho amado Jesus, e Sua glorificação, assim:

                “(...)Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias”. Mt 17.1-4 “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo”. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos”.

              As duas testemunhas representam a Lei e os Profetas

              Essas duas testemunhas representam a Lei e os Profetas para Israel, por isto, é que vão testemunhar para o remanescente de Israel e dos gentios durante a metade da tribulação, provando pelo cumprimento das Escrituras do Velho Testamento, que Jesus Cristo é o Messias, o Senhor e Rei dos Reis. Aí então eles crerão como está previsto nas Escrituras, a saber: Zc 12.4-14;  13.1-9; 14.1-11. Será da mesma maneira como disse Jesus aos discípulos no caminho de Emaús, assim: “(...) E Jesus lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!  26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?  27 E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”. Lc 24.25-27.

              AS DUAS OLIVEIRAS À DREITA E À ESQUERDA DO CASTIÇAL DE OURO

              “E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda”  Zc 4.2-3. (...) Respondi mais, dizendo-lhe: Que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do castiçal? E, respondendo-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado? E ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, Senhor meu. Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra”. (Zc 4.11-14). (...) Aqui Jesus identifica as duas oliveiras como os dois ungidos que estão diante do Senhor de toda terra, assim: “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra”.  Ap 11.4)

              OS  MINISTÉRIOS IDENTIFICAM AS  DUAS TESTEMUNHAS

              De ELIAS – E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.  (Zc 4; Ap 11.3-4) E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; (I Rs 18;   Ap 11.5-6ª)

              De MOISÉS – Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. (...) e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem. (Gn 7.19-25;10; 11; Zc 4.Ap 11.6b)

              Considerações finais. Tendo em vista que só pode ser testemunha quem viu e presenciou os fatos ocorridos, conforme prescreve a Palavra de Deus tanto no Velho como no Novo Testamento, (Dt 17.6-7),  é que tem autoridade de testemunhar tudo o que se cumpriu a respeito de Jesus Cristo, como Jesus disse aos seus dois discípulos no caminho de Emaús, assim: “(...) v25 E Jesus lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!  v26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?  v27 E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”. Lc 24.25-27. (...) “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. (...) e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem. (Gn 7.19-25;10; 11; Zc 4.2-14; Ap 11.6b)
              As características dos ministérios das duas testemunhas identificam que uma é  Elias, e a outra é Moisés, conforme operaram as mesmas maravilhas no Velho Testamento. (Pr Djalma Pereira) 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Entendo o Código de Barras e a Marca - 666

Esta matéria pesquisada no Google -YouTube - mostra como está avançando o código da moeda eletrônica, que em breve deverá substituir o sistema monetário atual pela nova moeda de troca dos sistema monetário globalizado. Observem que isto já estava previsto na profecia bíblica em Ap 13.16-18, que diz: "v16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, v17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. v18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis".

ENTENDO O CÓDIGO DE BARRA - 666




Fonte: Google - YouTube - Programa Jesus Está Voltando - Gerson do Vale


quarta-feira, 11 de julho de 2012

BABILÔNIA POLÍTICO-RELIGIOSA (II)

I - INÍCIO DA BABILÔNIA POLÍTICO-RELIGIOSA - (Ap 2.14-16; 13.1-10). - Continuação>

Começo da apostasia do governo eclesiástico - A Babilônia politico-religiosa começou historicamente na Igreja em Pergamo, a partir de quando o Imperador Romano Constantino fez o "Edito de Tolerância em favor dos cristãos", em 313 d.C, fazendo aliança com o Império Romano, e a partir daí, evolui na sua apostasia dogmática através dela indo até à Igreja em Tiatira, promotora da idolatria, na idade média. Esse processo continuará crescendo até chegar ao final dos tempos, conforme está simbolizada pela igreja em Laodiceia, caracterizada como uma igreja rica, soberba, democrática e auto-suficiente, ao ponto de Jesus ficar do lado de fora, batendo na porta apelando a um restante fiel para ceiar com Ele, assim: Texto bíblico: - “15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! v16 Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. v17 Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; v18 aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas. v19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.v20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. Ap 3.15-16. 

II - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO GOVERNO DA IGREJA ROMANA (100-313 d.C.) 

O Imperador Graciano renunciou ao titulo de Pontifex Maximus. Teodósio I promulgou em 380 um edito tornando o cristianismo a religião exclusiva do estado. Qualquer pessoa que seguisse outra forma de culto receberia a punição do estado. Em 392, o Edito de Constantinopla estabeleceu a proibição do paganismo. Em 59, Justiniano desferiu o golpe de misericórdia sobre o paganismo, quando determinou o fechamento da escola de filosofia de Atena. Foi no período entre 100 e 313 que a Igreja se viu forçado a pensar na melhor maneira pela qual poderia enfrentar a perseguição externa do estado romano e o problema interno do ensino herético e das consequentes decisões. Ela procurou cerrar fileiras através de procedimentos. 

i. O Bispo Monárquico. Necessidades práticas e teóricas levaram à exaltação da posição do bispo em cada igreja, chegando ao ponto de as pessoas o virem e o reconhecerem como superior aos outros presbíteros aos quais seus oficios foram relacionados em tempos do Novo Testamento. A necessidade de uma liderança para enfrentar os problemas da perseguição e da heresia foi uma necessidade prática que acabou por ditar o aumento do poder do bispo. O desenvolvimento da doutrina da sucessão apostólica e a crescente exaltação da Ceia do Senhor foram fatores fundamentais neste aumento de poder. A elevação do bispo monárquico em meado do segundo século originou-se da honra especial devida ao bispo monárquico da Igreja em Roma. O argumento inicial e mais importante apresentado desde cedo na história da Igreja, foi o de que Cristo deu a Pedro, presumivelmente o primeiro bispo de Roma, uma posição de primazia entre os apóstolos em função da suposta designação de Pedro como a rocha sobre qual edificaria a Sua igreja (Mt 16:18 ). Segundo Mateus ( 16:19) Cristo teria dado também a Pedro as chaves do reino dos céus e depois o comissionou especialmente para apascentar Seu rebanho (Jo: 21:15-19). 

ii. A política entra na Igreja Estatal Romana. A Igreja Romana insiste desde tempos antigos que Cristo deu a Pedro um lugar especial de primeiro bispo de Roma e de líder dos apóstolos. O prestigio histórico de Roma como a capital do Império levou a uma natural elevação da posição da igreja da capital. 

iii. Doutrina dos Nicolaitas. Nicolaitas vem de dois termos gregos: "Nico"  quer dizer conquistar; "Laitanes", é a palavra grega que deu origem o termo "leigos". Portanto, vemos através dessa palavra, "nicolaitas", o começo do domínio sacerdotal ou eclesiástico sobre as congregações cristãs locais. Quando as igrejas deixam o seu primeiro amor, apelam para o poder e influência eclesiásticas. 

iv. Influência política da liderança. Muitos pais da Igreja Ocidental, como Clemente, Inácio, Irineu e Cipriano, destacaram a importância da posição do bispo, e no caso de Cipriano, do bispo de Roma. Embora todos os bispos fossem iguais, honra especial deveria ser dada ao bispo romano encarregado da cadeira de São Pedro. Embora todos os bispos estivessem numa linha de sucessão apostólica dos bispos desde o próprio Cristo, Roma merecia honra especial, porque, cria-se que seu bispo continuava a linha sucessória desde Pedro”. (Fonte: Do estudo de Hugo da Silva Ascenção) 

v. Contestação - Contrapondo, entretanto, o ensino herético da igreja papal, citamos o que o próprio apóstolo Pedro disse a esse respeito, afirmando que Cristo Jesus é a Pedra principal da esquina, (Sl 118.22-24), como o “Cristo, o Filho de Deus vivo”, e não ele próprio, assim: Atos 4-10-12; "v10 seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. v11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. v12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (...) 1ª Pe 2.6-7; v6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião a principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. v7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina”

vi. O Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo Satanás. (Ap 12.3; 17.3); Ele (Satanás) é, invisivelmente, (Ef 6.12), o gestor desse sistema global, sincretizado e oganizado do governo do Anticristo, como está escrito em Ap 12.3: "Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas", (Ap 13.1), e Ap 20.1-2: "E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão v2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos". Como Satanás sempre quer usurpar o poder supremo para ter a primazia e reinar, (Is 14.12-16; Mt 4.8-10), foi por isso dado ao Papa como chefe do Estado do Vaticano, o poder do "Pnticifex Maximus da Babilônia", e a infabilidade (Ap 13.12), e desta maneira inverteu a ordem e o poder que foi dado somente a Jesus, (Sl 2), como Jesus mesmo disse: Mt 28.18-19; "E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". (Ler: Ap 11.15; 19.15-16).

  III - APOSTASIA E DÓGMAS PAPAIS DA IGREJA ROMANA ESTATAL 

 A partir dos anos 400 DC a 1300 DC aproximadamente a Igreja sofreu um grande declínio motivado por várias razões e sobre elas (as razões) com os dogmas papais: • Distorção das verdades bíblicas. • A maioria dos sacerdotes constituía-se de escravos, foragidos e criminosos. Homens sem nenhum preparo. • O bispado era considerado propriedade e podia ser vendido a quem desse mais dinheiro. • A maioria dos sacerdotes vivia envolvida em embriagues e escândalos. • Começou a adoração aos mártires, aos santos e a Maria, etc. 

IVFATOS HISTÓRICOS QUE COMPROVAM A APOSTASIA DA IGREJA PAPAL. 

Fatos históricos incontestáveis. Lista dos dogmas que mostram os desvios da Igreja Romana: (Cl 2:8; I Tm 4:l-3; II Tm 4:1-5; II Pe. 2; Jd 3-16; II Jo 9-11; Ap. 17 e 18). Esta página da história eclesiástica mostra o mais profundo deletério da apostasia ou prostituição religiosa patrocinada pela Igreja Estatal Romana, a saber: Em 310 A.D. – Começa a vida monástica por Antônio, de Alexandria, no Egito. Em 370 A.D. – Principia o uso dos altares e velas, pelo fim do III século. O culto aos santos foi introduzido por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno. Também apareceu pela primeira vez o uso do incenso e turíbulo na igreja, pela influência dos prosélitos vindos do paganismo. Em 400 A.D. – Paulino de Nóla ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz feito no ar. Em 590 A D. – Gregório o Grande, origina a doutrina do purgatório. Em 607 A D. – O assassino Imperador Phocas dá ao bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade, depois do II Concílio de Constantinopla. Em 609 A D. – O culto a Virgem Maria é obra de Bonifácio IV. E a invocação dos santos e Anjos são posta como lei da igreja. Em 670 A D. – Começa a falar-se em latim a missa, língua morta para o povo, pelo Papa Vitélio. Em 758 A D. – Cria-se a confissão auricular pelas ordens religiosas do Oriente. Em 787 A D. – No segundo Concílio de Nicéia convocado a instâncias da infame Imperatriz Irene, foi estabelecido o culto às imagens e a adoração da cruz e relíquias dos santos. Em 795 A D –O incenso foi posto por lei nas cerimônias da igreja, por Leão III Em 803 A D – Foi criada a festa da Assunção da Virgem Maria pelo Concílio de Maguncia. Em 818 A D – Aparece pela primeira vez nos escritos de Pascácio Radbberto, a doutrina da transubstanciação e a missa. Em 884 A D – O Papa Adriano III aconselha a canonização dos "santos". Em 998 A D – É estabelecida a festa aos mortos, "dia de finados", por Odilon Em 1000 A D – A confissão auricular generaliza-se e os ministros da igreja arrogam para si o célebre "Ego te absolvo". A missa começa a chamar-se sacrifício. E organizam-se as peregrinações e romarias. Em 1003 A D – O Papa João XIV aprova a festa das almas "fieis defuntos" que Odilon criara primeiro. Em 1059 A D – Nicolau II cria o colégio dos cardeais, "conclave" Em 1074 A D – O Papa Gregório VII, aliás o mesmo Hildebrando, decreta obrigatório o celibato dos padres. Em 1076 A D – É declarada a infabilidade da igreja pelo mesmo Papa. Em 1090 A D – Pedro, o Ermitão, inventa o rosário. Em 1095 A D – Urbano II cria as indulgências plenárias. Em 1125 A D – Aparece pela primeira vez nos cânones de Leão, a ideia da imaculada conceição de Maria, porém São Bernardo de Clairvaux refutou tal ideia. Em 1164 A D – Pedro Lombardo enumera os 7 sacramentos; enquanto que, Jesus Cristo ordenara apenas dois, a Santa ceia e o Batismo. Em 1200 A D – O concílio de Latrão impõe a transubstanciação e confissão auricular. Em 1227 A D – Entra a campainha na missa por ordem de Gregório IX. Em 1229 A D – O concílio de Tolouse estabelece a inquisição, que foi confirmada em 1232 por Gregório X, e logo foi entregue aos dominicanos. Este mesmo concílio proíbe a leitura da Sagrada Escritura, ao povo. Em 1264 A D – Urbano IV determina pela primeira vez a festa do corpo de Deus. (Corpus Christi). Em 1300 A D - Bonifácio VIII ordena os jubileus. Em 1311 A D – Inicia-se a primeira procissão do S. Sacramento. Em 1317 A D – João XXII ordena a reza "ave-maria" Em 1360 A D – Começa a hóstia a ser levada em procissão Em 1414 A D – O Concílio de Constança definiu que na comunhão ao povo deve ser dada a hóstia somente, sendo o cálice (copo de vinho) reservado para os padres. Os concílios de Pisa, Constança e Basiléia declararam a autoridade do Concílio superior à autoridade do Papa. Em 1438 A D – O concílio de Florença abre a porta ao Purgatório, que Gregório o Grande havia anunciado. Em 1563 A D – O concílio de Trento definiu que a tradição é tão valiosa como a própria Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos como canônicos. Em 1854 A D – Pio IX proclama o dogma da imaculada conceição de Maria Em 1870 A D – O concílio do Vaticano, declara a infalibilidade do Papa. Com isto selou-se a operação do mistério da injustiça, conforme está escrito em: II Tes. 2:7; Ap. 17:5 e 18:4. Em 1950 A D – Pio XII proclamou o dogma da assunção de Maria ao céu, em corpo, como mediadora. São estas as falsas doutrinas e ordens que nem Jesus Cristo nem os seus Apóstolos jamais ensinaram. Como disse Jesus: "Em vão, pois, me honram ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens". Mc 7.7.  Infelizmente isto faz parte da história eclesiástica!!! 
 
V – CONTROVERSIA COM O SURGIEMENTO DA REFORMA RELIGIOSA 

i. Em contraposição surgiram, então, as primeiras lutas em busca da restauração da Igreja: • João Wycliffe (inglês) 1400 a 1500, traduziu a Vulgata, do Latim para o Inglês. • João Huss (alemão). Morto queimado por ordem papal. Defensor das ideias de Wycliffe, passou a ensinar as verdades de CRISTO, sem depender do dogmatismo papal. A Reação da Igreja Católica Romana: • Criou a “Santa Inquisição”. Nada tendo aprendido com seus erros, incapaz de reformular, repensar, (aliás, erro que cometem até hoje). A Igreja Católica Romana repreende este e outros movimentos com a inquisição: Através dela, muitos foram mortos em suas fogueiras. 

ii. Martinho Lutero iniciou o movimento reformista cristão, a Reforma Protestante, no início do século XVI, precisamente em 31 de outubro de 1517, com publicação de suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenbeg. A Reforma Protestante completa neste 31 de outubro de 2011, 494 anos. Veja as 95 teses de Martinho Lutero. A Igreja do Ocidente ficou dividida entre os católicos, romanos e os reformados, os protestantes, surgindo o Protestantismo. “Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco "solas". Os cinco "solas" são frases latinas que surgiram durante a Reforma Protestante e princípios fundamentais da Reforma Protestante em contradição com o ensinamento da Igreja Católica Romana da época. A palavra latina "sola" significa "somente" em Português. Os cinco "solas" sintetizam os credos teológicos básicos dos reformadores, pilares os quais creram ser essenciais da vida e prática cristã. Todos os cinco implicitamente rejeitam ou se contrapõe aos ensinamentos da então dominante Igreja Católica Romana, a qual tinha na mente dos reformadores usurpado atributos divinos ou qualidades para a Igreja e sua hierarquia, especialmente seu superior, o Papa. São eles: Sola fide (somente a fé); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus (somente Cristo); Sola gratia (somente a graça); Soli Deo gloria (glória somente a Deus)." (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_solas)  >>> continua >>>

terça-feira, 3 de julho de 2012

Supremo Pontífice da Babilônia


Introdução - É de suma importância saber o significado da "Tiara Papal -  Triregnum” - coroa tríplice  Papal, que representa o poder supremo do "Pontififex Maximus",  retido pelo "soberano dos governos políticos de toda terra", na pessoa do chefe de Estado do Vaticano em Roma. Vejamos:

Texto bíblico: "E vi subir da terra outra besta, tinha tinha dois chifres semelhantes ao de um cordeiro; e falava como dragão. e exerce todo poder da primeira besta, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a  primeira besta, cuja chaga mortal fora curada" Ap 13.11-12.


 O PROCESSO HISTÓRICO:
 A Origem da tiara Papal:
Há discordância entre os autores, quanto à origem da tiara papal. A maioria deles admite ser a tiara originária do ‘’camelauco’’, uma espécie de barrete frígio, cônico, alto, de tecido branco, à moda frígia, que do oriente passou a Roma, simbolizando a liberdade; sendo que, pelo fim do século IV, foi adotado pelos papas. Não se confirmou, historicamente, a tradicional afirmação de que o Papa Silvestre I recebeu de Constantino I o camelauco, em sinal da liberdade da Igreja.
O certo é que os papas usavam, inicialmente o camelauco, símbolo tradicional de soberania no Oriente, com a intenção de portarem uma peça distinta da mitra dos bispos. A tiara era usada pelos reis da Ásia em ocasiões de paradas, sendo que ordinariamente aqueles usavam também uma espécie de mitra. Estando os romanos acostumados com o título de “Pontifex Maximus” dado à mais alta dignidade da religião, que a partir de César Augusto foi incorporado pelo imperador, os papas buscaram estabelecer um vínculo entre o seu poder e os antigos imperadores romanos, assumindo a cobertura de cabeça dos imperadores romanos do Oriente – os únicos imperadores romanos que então restavam – e adotando a idéia dos reis assírios e persas de um “Rei dos Reis”, ou seja um Imperador.
As três coroas da tiara papal:             
Os autores também discordam quanto à afirmação de que Papa teria colocado a primeira coroa na base da tiara, sendo que alguns dizem ter sido o Símaco; outros, Leão III ou Nicolau I. Muitos historiadores franceses admitem que esta primeira coroa tenha sido colocada em 1130, sob Inocêncio II, como expressão da soberania papal sobre o Patrimônio de São Pedro. Outra corrente afirma que Clóvis, batizado por volta do ano 498, venceu os visigodos, na Batalha de Vouillé, em 507, graças ao apoio recebido de Anastácio, Imperador do Oriente, que lhe nomeou cônsul e lhe concedeu o uso dos ornamentos correspondentes à dignidade de augusto. Na igreja de São Martinho, em Tours, foi revestido destes ornamentos e teve sua fronte cingida por um diadema, o qual ele ofertou em seguida ao Papa Símaco, constituindo este diadema a primeira coroa da tiara papal (Pfeffel, Histoire d’Allemagne, citada por Anquetil, Histoire de France, Paris 1837, título I, p.323). Este gesto de Clóvis ratificou a afirmação de que a primeira coroa atesta que o Papa é pai dos reis. Assim esta cobertura de cabeça passou a se chamar Regnum. O termo tiara é citado pela primeira vez, na biografia do Papa Pascoal II, no Liber Pontificalis, em 1118. Até o final do século XIII, a primeira coroa era um aro denteado e radiante, quando então passou a ser adornada de florões e folhas de acanto.
Em decorrência do conflito entre Filipe, o Belo, e a Santa Sé; em 1301, o Papa Bonifácio VIII acrescenta uma segunda coroa à tiara papal, para simbolizar a superioridade de sua autoridade espiritual em relação à autoridade civil. Passou a tiara aser donominada Biregnum. Quanto à terceira coroa, com a qual a tiara passou a ser denominada Triregnum, os historiadores divergem quanto à data e quem a acrescentou.
Segundo Pfeffel, foi João XXII que a acrescentou e o Grande Dicionário Histórico (Grand Dictionnaire Historique), de Moreri, nas sua sexta edição, dá o Papa Urbano V , e o Dicionário de Expressões e Fábulas, de Brewer (‘’Brewer’s Dictionary of Phrase & Fable’’ – millennium edition) dá como autor deste acréscimo o Papa Bento XI ou Clemente V. Mas, a maioria dos autores admite que, em 1342, o Papa Bento XII acrescenta à tiara sua terceira coroa, para simbolizar a autoridade moral do Papa sobre todos os soberanos civis. Com este ato ele também reafirmou a posse e Avinhão.
As duas ínfulas foram acrescentadas no século XIII, sendo que apenas no início do século XVI foram acrescentados o globo a cruzeta, como se pode ver na tiara de Júlio II. A primeira tiara de metal, surgida no período gótico, causou vicissitudes, em razão do poder temporal que ela representava. Levada para Avinhão, foi reconduzida a Roma, por Gregório XI e, novamente, transferida a Avinhão, por Clemente VII. Passou depois à Espanha, com o antipapa Bento XIII, antes de ser retomada por Martinho V, em 1429, desaparecendo em 1485, quando foi roubada (E. Müntz, La Tiare pontificale du VIIIe au XVIe s. – Mém. de l’Acad. des Inscriptions, 1897).
Durante a época da Revolução e da guerras da Itália, os soldados franceses pilharam muitas tiaras, das quais se perderam os rastros. Restaram entretanto as mais belas: a de Júlio II e de Paulo III.
AS TIARAS MAIS ANTIGAS:
As tiaras mais antigas foram destruídas, particularmente, a de Júlio II desenhada por Ambrósio Foppa ao custo de duzentos mil ducados, um terço das arrecadações anuais dos Estados Pontifícios, na época em que um pároco recebia vinte e cinco ducados ao ano; e a de São Silvestre Algumas tiaras antigas foram desmanchadas pelos papas outras saqueadas por invasores militares. O Papa Clemente VII mandou fundir todas as tiaras e jóias do papado, em 1527, para reunir os quatrocentos mil ducados pedidos em resgate pelo exército invasor do Imperador Carlos V. O saque realizado pelo exército de Louis Alexandre Berthier, em 1798, subtraiu inúmeras tiaras ao patrimônio dospapas. Demonstrando que a importância da tiara emas pelo que ela representa do que pelo seu valor material, quando Roma estava nas mãos dos franceses, o Papa Pio VII exilado em Veneza, foi coroado a 21 de março de 1800, com uma tiara de papel maché, feita pelas damas da cidade. Em decorrência do Tratado de Tolentino, o Papa Pio VI as entrega em pagamento, conservando apenas a de “papel maché”. Muitas tiaras foram oferecidas aos papas por líderes mundiais e Chefes de Estado, com a rainha Isabel II de Espanha, o kaiser Guilherme II da Alemanha, e o Imperador Francisco José I da Áustria.

Após a concordata, Napoleão oferece uma tiara suntuosa a Pio VII, a chamada “Tiara Napoleônica”, feita com peças das tiaras papais anteriormente pilhadas.
A última tiara usada numa coroação foi a de Paulo VI, que era muito mais cônica que as anteriores, sem jóias e gemas preciosas, e que, seguindo a tradição, foi ofertada ao pontífice eleito pelos fiéis da sua cidade de origem, no caso Milão.
Vinte e duas tiaras papais chegaram aos dias atuais e maioria dela estão em exposição no Vaticano. As mais apreciadas são: a chamada “Tiara Belga” de 1871, a de 1877 e a de 1903.
 
SINGNIFICADO DA TIARA – COROA TRÍPICE PAPAL ouTriregnum”
Simbolismo da tiara papal: Os autores dão vários significados para as três coroas. Sendo que todos se referem a um triplo poder.
O significado das três coroas evoluiu no decorrer da história. Tradicionalmente,o triplo poder (militar, civil e religioso) era igualmente exprimido por três títulos:
1.     Pai de reis
2.     Regente do Mundo
3.     Vigário de Cristo

A maioria dos autores assim explicam:
·         A primeira coroa é símbolo do poder da Ordem Sagrada, pelo que o Papa éVigário de Cristo sucessor de São Pedro , nomeando os bispos e sendo, por excelência, o grande Pai da Cristandade.
·         A segunda coroa representa o poder do Jurisdição, em virtude do poder das chaves, ou seja, o de ligar e desligar na terra e no céu.
·         A terceira coroa representa o poder do Magistério, em virtude da infalibilidade papal. Outros autores dizem que as três coroas expressam as três fases da Igreja: militante (na terra), padecente (no purgatório) e triunfante (no céu).

Outra explicação fala das três funções do papa:
·         Sacerdote: (bispo de Roma)
·         Rei: Chefe de Estado soberano
·         Mestre: árbitro e detentor do magistério supremo, dotado de infalibilidade

Ainda temos que o Papa é para os cristãos:
·         Sacerdote soberano
·         Grande juiz
·         Legislador

E por fim, outros dividem as coroas pelos poderes:

Temporal: Chefe de Estado soberano
Espiritual: Chefe da Igreja
Moral: superioridade em relação aos outros poderes do mundo
O uso da tiara papal:
Seu uso sempre foi extra-litúrgico, sendo utilizada na cerimônia de coroação papal e quando o Sumo Pontífice se dirigia e retornava das funções solenes, como por exemplo nas procissões. Era também colocada sobre o lado direito do altar (lado das leituras), nas missas solenes.
Quando usada nas procissões solenes, e quando o Papa era transportado na sede gestatória. Além disso, a tiara era usada nos atos jurídicos solenes, como por exemplo as falas ex cathedra , no uso da infalibilidade papal; e também na tradicional bênção Urbi et Orbi, no Natal e na Páscoa, cerimônias que prescreviam o seu uso.
Desde Clemente V até Paulo VI todos os papas foram corados com a tiara e a usaram como símbolo da sua autoridade, em ocasiões cerimoniais. Os papas não eram limitados a usar somente a sua tiara, sendo que poderiam livremente, usar outras antigas, de seus predecessores, desde que lhes adaptassem o tamanho.
A coroação papal:
O primeiro papa a ser solenemente coroado, depois de sua eleição, foi Nicolau II, em 1059. As primeiras coroações ocorreram na Arquibasílica de São João Latrão. Porém, tradicionalmente, as coroações passaram a ser na Basílica de São Pedro, sendo que algumas ocorreram em Avinhão. Em 1800. Pio VII foi coroado na igreja do mosteiro beneditino de São Jorge, em Veneza. Desde 1823, todas as coroações ocorreram em Roma, sendo que até a metade do século XIX, voltaram a ser realizadas na Arquibasílica de São João Latrão e depois, novamente, em São Pedro. Os papas Leão XIII e Bento XV foram coroados na Capela Sistina. Pio XI foi coroado na frente do altar-mor da basílica vaticana.
Já, os papas Pio IX, Pio XII, João XXIII e Paulo VI foram todos coroados no balcão principal da basílica, para que a multidão da Praça de São Pedro pudesse visualizar a cerimônia. A primeira coroação a ser filmada e transmitida por rádio foi a de Pio X II, que durou seis horas e contou com a presença de diversos reis, príncipes, chefes de Estado.
Considerações finais - Pelo visto nessa matéria, fica provado a autencidade da profecia, historicamente, no livro do Apocalipse, indicando que tudo tem secumprido através dos anos, e que vai se cumprir o que ainda resta, no final dos tempos dos gentios. Então, o mundo verá o cumprimento dessa profecia: "v7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. v8 Eu sou o Alfa e o èmega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.(...) "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus" Ap 22.20 (Pesquisa do Pr Djama Pereira)