Visto que a redenção livra da servidão ao pecado, seu alcance é tão amplo como o escopo do pecado e do mal a ele inerente. Este livramento envolve, também, a redenção da maldição da lei (Gl.3:10-14), e da exigência da obediência à lei, como um meio de alcançar a salvação (Gl.2:16-19; Fl.3:9).
Em relação a esta compreensão, muito nos auxiliará o estudo profundo das epístolas aos Gálatas, Romanos, Colossenses e Hebreus.
Jesus e a Lei (Mt.5:17-20) - De fato, as declarações de Jesus acerca da lei ultrapassam em muito a teologia judaica comum. Por exemplo: Jesus reconheceu a autoridade vigente da lei de Moisés (Mt.5:17); mas, rejeitou a hipocrisia dos fariseus na observância da mesma lei (Mt.23;23,25,26); recomendou às multidões que fizessem aquilo que era ensinado pelos escribas e fariseus, embora não devessem praticar as suas obras (Mt.23:1-3); Ele deu o sentido verdadeiro de interpretação da lei (Mt.5:21ss). Quanto um certo mamcebo indagou o que teria de fazer, a fim de herdar a vida eterna, Jesus lhe disse: "...guarde os mandamentos"? Essa é a verdade! Não há aqui nenhuma “segunda intenção” de Jesus. Ele está sendo absolutamente sincero, e fala exatamente do que sabe ser correto! O interessante no texto, é que o homem acredita que já pratica essa verdade! Porém, quando Jesus lhe mostra o verdadeiro sentido da Lei, mandando-lhe vender tudo o que tivesse, para dá-lo aos pobres, e depois vir a Jesus e segui-Lo, o que aconteceu? Ele ficou extremamente decepcionado consigo mesmo! Onde estava o problema: na Lei, ou no homem que quer agradar a Deus pela Lei?
Paulo e a Lei - Paulo ensina que a lei é o “aio” (guia) que nos conduz a Cristo. A lei demonstra a justiça de Deus, sendo, portanto, santa, pura e perfeita. Mas, ao mesmo tempo, revela ao homem sua completa impossibilidade de alcançar aquele padrão divino de justiça, através de seus méritos ou esforços pessoais.
A lei mostra ao homem a sua verdadeira natureza pecaminosa, levando-o a buscar em Cristo, escape do juízo de Deus, porque somente Jesus cumpriu toda a justiça da Lei, concedendo-a, gratuitamente, àqueles que nEle crêem. Ora, sermos livres do juízo de Deus ¾ porque havíamos transgredido a sua lei e a sua justiça ¾ o qual foi derramado sobre o justo Senhor e Salvador Jesus Cristo, não nos dá o direito de abusarmos da graça de Deus, ou de desprezarmos a sua Palavra, sob pretexto de sermos “livres da lei”.
O homem sem Cristo é escravo do pecado O que a Palavra de Deus ensina é que, quem está na carne, não pode, jamais, cumprir a Lei, por causa do pecado; pois a lei é santa, espiritual, justa e boa (Rm.6:14,15).. Porém, aquele que está em Cristo, já não está mais na carne, mas no Espírito (Rm.8:5-14) e alcançou maior justiça, que é a de Cristo, do que a dos escribas e fariseus.
Agora, o novo homem em Cristo deve andar no Espírito (Gl.5:16), cumprindo a Lei de Cristo (Gl.6:2), através do amor, que é, no final das contas, o próprio cumprimento da Lei de Moisés e de toda a Escritura!!! (Rm.13:8-10; Gl.5:13-15). Vemos, assim, que a lei se cumpre em nós, não para a salvação, mas porque somos salvos e amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos, por meio daquele que nos amou, o Senhor e Salvador Jesus Cristo e da atuação poderosa de seu Espírito Santo, no homem interior!
O homem não deve, e não pode buscar estabelecer a sua justiça pelo cumprimento da lei, pois ele, fatalmente, se colocará debaixo da maldição da lei (Gl.3:10-12). Então, o que era impossível a nós, Cristo fez nos libertando dessa maldição (Gl.3:13,14). Então, o objetivo da lei, que era o de servir de “mestre-guia” ou “aio”, até que Cristo viesse, foi cumprido (Gl.3:21-24). Uma vez unidos a Cristo, pelo novo nascimento, e sendo participantes da justiça de Cristo, o objetivo da lei é cumprido (Gl.3:26,27), e o homem é declarado justo, pela fé em Jesus Cristo (Rm.10:1-11).
Resumimos a redenção da maldição da Lei, assim: (Gal 3.13)
1 - Paulo rejeitava qualquer possibilidade de que a salvação pudesse ser obtida mediante a guarda da lei, mas somente pela justificação pela fé, em Cristo Jesus (Rm.3:20-28; 4:13; Gl.3:11).
2 - Não é por causa da lei que o homem não é salvo (Lv.18:5; Gl.3:12), mas porque o homem natural jamais poderá cumpri-La, por causa de sua natureza pecaminosa (Rm.3:20; 7:7,8).
3 - Isso conduz o homem a procurar em Jesus Cristo outra solução, que se encontra na graça divina. (Gl.3:12; Rm.7:11)
4 - A própria lei é boa. Nada há de errado com a qualidade moral da lei (Rm.7:12,14). Mas, apesar da lei mostrar o que é bom, e condenar o que é mau, ela não tem qualquer poder para ajudar o homem a seguir a bondade e evitar a maldade. O sétimo capítulo de Romanos demonstra isso claramente. O principio do pecado inerente ao homem, é forte demais para ele. Se quiser ser salvo, terá de socorrer-se em Cristo e no poder do Espírito Santo (Rm.7:24,25; 8:1ss).
5 – Entretanto, o plano de Deus é que a sua lei se cumpra em nós, que temos sido alcançados pela sua graça e misericórdia (Rm.8:3-17), enaltecendo o papel singular operado pelo Espírito Santo.
6 - deste modo, o Espírito Santo nos guia à vida de santificação e à prática da Lei de Cristo: que é o amor! Todas as obrigações morais da lei cumprem-se no amor ao próximo (Rm.13:8ss).
7 - Paulo nunca ensinou que a lei deixou de existir, ou perdeu qualquer significado para nós (Rm.3:31). Mas, pelo contrário, vemos que o apóstolo ensina que ela tem seu cumprimento em nós, no amor de Cristo (Rm.13:8-10), seguindo o exemplo do próprio Senhor Jesus Cristo (Mt.5:17-20). Esse é o propósito de Deus (Jr.31:31-34).
Em relação a esta compreensão, muito nos auxiliará o estudo profundo das epístolas aos Gálatas, Romanos, Colossenses e Hebreus.
Jesus e a Lei (Mt.5:17-20) - De fato, as declarações de Jesus acerca da lei ultrapassam em muito a teologia judaica comum. Por exemplo: Jesus reconheceu a autoridade vigente da lei de Moisés (Mt.5:17); mas, rejeitou a hipocrisia dos fariseus na observância da mesma lei (Mt.23;23,25,26); recomendou às multidões que fizessem aquilo que era ensinado pelos escribas e fariseus, embora não devessem praticar as suas obras (Mt.23:1-3); Ele deu o sentido verdadeiro de interpretação da lei (Mt.5:21ss). Quanto um certo mamcebo indagou o que teria de fazer, a fim de herdar a vida eterna, Jesus lhe disse: "...guarde os mandamentos"? Essa é a verdade! Não há aqui nenhuma “segunda intenção” de Jesus. Ele está sendo absolutamente sincero, e fala exatamente do que sabe ser correto! O interessante no texto, é que o homem acredita que já pratica essa verdade! Porém, quando Jesus lhe mostra o verdadeiro sentido da Lei, mandando-lhe vender tudo o que tivesse, para dá-lo aos pobres, e depois vir a Jesus e segui-Lo, o que aconteceu? Ele ficou extremamente decepcionado consigo mesmo! Onde estava o problema: na Lei, ou no homem que quer agradar a Deus pela Lei?
Paulo e a Lei - Paulo ensina que a lei é o “aio” (guia) que nos conduz a Cristo. A lei demonstra a justiça de Deus, sendo, portanto, santa, pura e perfeita. Mas, ao mesmo tempo, revela ao homem sua completa impossibilidade de alcançar aquele padrão divino de justiça, através de seus méritos ou esforços pessoais.
A lei mostra ao homem a sua verdadeira natureza pecaminosa, levando-o a buscar em Cristo, escape do juízo de Deus, porque somente Jesus cumpriu toda a justiça da Lei, concedendo-a, gratuitamente, àqueles que nEle crêem. Ora, sermos livres do juízo de Deus ¾ porque havíamos transgredido a sua lei e a sua justiça ¾ o qual foi derramado sobre o justo Senhor e Salvador Jesus Cristo, não nos dá o direito de abusarmos da graça de Deus, ou de desprezarmos a sua Palavra, sob pretexto de sermos “livres da lei”.
O homem sem Cristo é escravo do pecado O que a Palavra de Deus ensina é que, quem está na carne, não pode, jamais, cumprir a Lei, por causa do pecado; pois a lei é santa, espiritual, justa e boa (Rm.6:14,15).. Porém, aquele que está em Cristo, já não está mais na carne, mas no Espírito (Rm.8:5-14) e alcançou maior justiça, que é a de Cristo, do que a dos escribas e fariseus.
Agora, o novo homem em Cristo deve andar no Espírito (Gl.5:16), cumprindo a Lei de Cristo (Gl.6:2), através do amor, que é, no final das contas, o próprio cumprimento da Lei de Moisés e de toda a Escritura!!! (Rm.13:8-10; Gl.5:13-15). Vemos, assim, que a lei se cumpre em nós, não para a salvação, mas porque somos salvos e amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos, por meio daquele que nos amou, o Senhor e Salvador Jesus Cristo e da atuação poderosa de seu Espírito Santo, no homem interior!
O homem não deve, e não pode buscar estabelecer a sua justiça pelo cumprimento da lei, pois ele, fatalmente, se colocará debaixo da maldição da lei (Gl.3:10-12). Então, o que era impossível a nós, Cristo fez nos libertando dessa maldição (Gl.3:13,14). Então, o objetivo da lei, que era o de servir de “mestre-guia” ou “aio”, até que Cristo viesse, foi cumprido (Gl.3:21-24). Uma vez unidos a Cristo, pelo novo nascimento, e sendo participantes da justiça de Cristo, o objetivo da lei é cumprido (Gl.3:26,27), e o homem é declarado justo, pela fé em Jesus Cristo (Rm.10:1-11).
Resumimos a redenção da maldição da Lei, assim: (Gal 3.13)
1 - Paulo rejeitava qualquer possibilidade de que a salvação pudesse ser obtida mediante a guarda da lei, mas somente pela justificação pela fé, em Cristo Jesus (Rm.3:20-28; 4:13; Gl.3:11).
2 - Não é por causa da lei que o homem não é salvo (Lv.18:5; Gl.3:12), mas porque o homem natural jamais poderá cumpri-La, por causa de sua natureza pecaminosa (Rm.3:20; 7:7,8).
3 - Isso conduz o homem a procurar em Jesus Cristo outra solução, que se encontra na graça divina. (Gl.3:12; Rm.7:11)
4 - A própria lei é boa. Nada há de errado com a qualidade moral da lei (Rm.7:12,14). Mas, apesar da lei mostrar o que é bom, e condenar o que é mau, ela não tem qualquer poder para ajudar o homem a seguir a bondade e evitar a maldade. O sétimo capítulo de Romanos demonstra isso claramente. O principio do pecado inerente ao homem, é forte demais para ele. Se quiser ser salvo, terá de socorrer-se em Cristo e no poder do Espírito Santo (Rm.7:24,25; 8:1ss).
5 – Entretanto, o plano de Deus é que a sua lei se cumpra em nós, que temos sido alcançados pela sua graça e misericórdia (Rm.8:3-17), enaltecendo o papel singular operado pelo Espírito Santo.
6 - deste modo, o Espírito Santo nos guia à vida de santificação e à prática da Lei de Cristo: que é o amor! Todas as obrigações morais da lei cumprem-se no amor ao próximo (Rm.13:8ss).
7 - Paulo nunca ensinou que a lei deixou de existir, ou perdeu qualquer significado para nós (Rm.3:31). Mas, pelo contrário, vemos que o apóstolo ensina que ela tem seu cumprimento em nós, no amor de Cristo (Rm.13:8-10), seguindo o exemplo do próprio Senhor Jesus Cristo (Mt.5:17-20). Esse é o propósito de Deus (Jr.31:31-34).
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